sábado, 29 de outubro de 2016

Envolvido em polêmicas, Ceretta retoma arbitragem nos EUA e mira Fifa

Globo Esporte
Por Marco Aurélio Souza
São Paulo



Ceretta exibe o escudo de árbitro da Federação Norte-Americana (Foto: GloboEsporte.com)


O que mais me machucava era ouvir que eu era um ex-árbitro. Esse escudo me devolve a condição de árbitro e o direito de sonhar com o escudo da Fifa. Por que não?
Guilherme Ceretta de Lima

Eleito o melhor árbitro no Paulistão-2015, Guilherme Ceretta de Lima está perto de entrar para história como o primeiro brasileiro do apito a trabalhar na Séria A do Brasileirão e na MLS, a liga de futebol mais importante dos Estados Unidos.
No final do ano passado, um desentendimento com o comando da arbitragem brasileira e a crise econômica no país levaram Ceretta a abandonar a carreira. O árbitro reuniu todas as reservas financeiras e, no começo de 2016, trocou a pacata Votorantim, no interior de São Paulo, por Boca Ratón, no estado da Flórida.
Nos gramados, Ceretta nunca fez o tipo discreto. Quando começou a trabalhar no futebol, dividia o tempo entre os jogos e a carreira de modelo fotográfico. Sua atuação mais comentada foi na final do Paulistão, em 2015, quando expulsou Geuvânio, do Santos, e Dudu, do Palmeiras (veja o vídeo abaixo). Inconformado com o cartão vermelho, o atacante palmeirense deu um empurrão nas costas do árbitro e depois foi punido com seis meses de suspensão.
Eleito o melhor árbitro no Paulistão-2015, Guilherme Ceretta de Lima está perto de entrar para história como o primeiro brasileiro do apito a trabalhar na Séria A do Brasileirão e na MLS, a liga de futebol mais importante dos Estados Unidos.
No final do ano passado, um desentendimento com o comando da arbitragem brasileira e a crise econômica no país levaram Ceretta a abandonar a carreira. O árbitro reuniu todas as reservas financeiras e, no começo de 2016, trocou a pacata Votorantim, no interior de São Paulo, por Boca Ratón, no estado da Flórida.
Nos gramados, Ceretta nunca fez o tipo discreto. Quando começou a trabalhar no futebol, dividia o tempo entre os jogos e a carreira de modelo fotográfico. Sua atuação mais comentada foi na final do Paulistão, em 2015, quando expulsou Geuvânio, do Santos, e Dudu, do Palmeiras (veja o vídeo abaixo). Inconformado com o cartão vermelho, o atacante palmeirense deu um empurrão nas costas do árbitro e depois foi punido com seis meses de suspensão.
– O que mais me machucava era ouvir que eu era um ex-árbitro. Esse escudo me devolve a condição de árbitro e o direito de sonhar com o escudo da Fifa. Por que não? Eu tenho apenas 32 anos – diz ele.
Por enquanto, Ceretta está apto a trabalhar em jogos de categorias menores, mas seu caminho natural é a MLS, onde jogam craques como o brasileiro Kaká, o italiano Pirlo, o espanhol David Villa e o inglês Lampard.

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