sábado, 14 de janeiro de 2017

Suspeita de artefato explosivo mobiliza o Gate

Jornal Cruzeiro do Sul
GIULIANO BONAMIM
Toda a área está isolada para que a PM possa retirar o objeto do local - GIULIANO BONAMIM

Policial atua para a retirada segura do artefato - GIULIANO BONAMIM



Explosivo foi deixado dentro de uma sacola plástica - DIVULGAÇÃO/PM

Policiais utilizam equipamentos especiais para analisar o objeto - GIULIANO BONAMIM

A existência de um suposto artefato explosivo no interior de uma sacola plástica, jogada em uma calçada de Votorantim, mobilizou uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Um trecho da avenida Luiz do Patrocino Fernandes, no bairro Rio Acima, ficou interditado durante três horas tanto para o trabalho dos policiais militares quanto para garantir a segurança de motoristas e pedestres. Moradores da região também foram orientados a ficar no interior das casas devido ao risco de explosão. A área foi liberada nesta sexta-feira (13), às 19h48, logo após a retirada do objetivo.

Dentro da sacola havia uma embalagem de emulsão explosiva encartuchada da marca Senatel Magnafrac. Dados do produto informam se tratar de um "explosivo robusto e sensível à espoleta" e usado em "minerações e trabalho de desmonte em geral". O objeto estava na calçada em frente a um imóvel usado como sede do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Votorantim.

A Polícia Militar, assim que identificou a embalagem no interior da sacola, solicitou a retirada de pacientes e funcionários do Caps. A área ao redor da sacola também ficou isolada com fitas e cones.

O material foi retirado pelos policiais militares do Gate. Foram utilizados todos os procedimentos de segurança para a análise do conteúdo da sacola e do isolamento do conteúdo. Na sequência, o produto suspeito foi encaminhado para uma área situada no bairro Carafá, em Votorantim, possivelmente para ser detonado.

A presença do suposto explosivo mudou a rotina dos moradores da região. Curiosos acompanharam a ação do Gate. Já o motorista Lúcio Ricardo Colono Fraiolli, 41 anos, mora ao lado do Caps e não conseguiu guardar a motocicleta em sua garagem até o término do trabalho dos policiais militares. Foi permitido a ele caminhar até a residência e a ficar nos fundos do imóvel, junto com três familiares, para evitar danos com uma possível explosão.

Em frente ao Caps mora o técnico em segurança Carlos Barros, 53 anos, que acompanhou toda a ação dos policiais do Gate. Ele chegou à residência por volta das 16h30 e presenciou o trabalho de isolamento da área. "Também me pediram para ficar dentro de casa", conta.

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