Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Flagrante revela a movimentação do tráfico de drogas durante todo o dia.
Operação da PM em Votorantim prendeu sete pessoas e deteve 2 menores.
Investigação apura imóveis populares usados por traficantes (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Flagrante revela a movimentação do tráfico de drogas durante todo o dia (Foto: Reprodução/TV TEM)
Policiais vistoriaram imóveis em Votorantim por suspeita de tráfico (Foto: Jorge Silva/Gazeta de Votorantim
Drogas foram encontradas nos imóveis vistoriados
(Foto: Jorge Silva/Gazeta de Votorantim)
Sete pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos na quinta-feira (16) suspeitos de tráfico de drogas na operação da Polícia Militar e do Ministério Público um conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida” em Votorantim (SP). Imagens feitas pela PM durante as investigações, que começaram no ano passado, mostram os suspeitos vendendo drogas em frente aos dois residenciais da Vila Garcia. (Veja o vídeo acima)
Os flagrantes revelam que o conjunto habitacional, construído para retirar famílias das favelas da cidade, virou ponto de tráfico. Durante todo o dia, carros e motocicletas para para buscar as encomendas.
Cerca de 100 PMs de três batalhões participaram da operação, que começou por volta das 6h, e teve o apoio do Grupamento Aéreo, canil e cavalaria. Seis quilos de drogas recolhidos, entre maconha, crack e cocaína. Uma balança de precisão e dinheiro também foram apreendidos.
Ainda segundo a polícia, a operação é um desdobramento de ações, informações da Polícia Federal e denúncias anônimas encaminhadas ao Ministério Público sobre tráfico de drogas nos apartamentos.
Os moradores dos apartamentos relataram aos policiais que se sentiam hostilizados pelos traficantes, já que muitas vezes eram obrigados a saírem de casa e deixarem os apartamentos abertos para serem usados como esconderijos de entorpecentes e criminosos.
Além da Polícia Militar, a operação contou com o apoio de representantes da Prefeitura de Votorantim e também da Caixa Econômica Federal (CEF), que avaliaram que os imóveis foram ocupados proveniente de apropriação indevida, conforme o programa “Minha Casa e Minha Vida”. Em nota, a CEF afirma que não foi notificada sobre as investigações do Ministério Público Federal e que a seleção de beneficiários é de responsabilidade do governo público local.
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