Ana Cláudia Martins
Atualizada às 17h39
Sindicato estuda a possibilidade de paralisação dos ônibus em Sorocaba e Votorantim - PEDRO NEGRÃO / ARQUIVO JCS (1/12/2016)
O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região protocolou na tarde desta quarta-feira (31) o aviso de greve da categoria junto às empresas que atuam no transporte coletivo de Sorocaba. Com isso, as empresas têm prazo de 72h para iniciar uma negociação com o sindicato, antes que o movimento seja deflagrado, ou seja, a partir de segunda-feira (5) da próxima semana. Mas de acordo com o sindicato, ainda não há nenhuma definição sobre a data e o horário de uma possível greve no transporte.
O Cruzeiro do Sul questionou os responsáveis pelas empresa STU e Consor a respeito da confirmação do recebimento na notificação de greve e se existe possibilidade de negociação com o sindicato da categoria. Por meio de nota, a Consor confirmou ter sido comunicada pelo sindicato da categoria sobre o aviso de greve.
A empresa comunicou estar aberta à negociação e ao diálogo com a categoria em bases compatíveis com o "difícil momento econômico vivido pelo País". "A empresa lembra que desde 2014 vem pleiteando junto ao poder concedente o reequilíbrio financeiro de seu contrato e, apesar da significativa queda no número de passageiros - decorrente também da crise que o país atravessa, tem se esforçado para manter a qualidade do serviço prestado à população."
A proposta da Consor é de um reajuste de 2,5% sobre os salários de seus colaboradores. "A empresa entende que no atual cenário da economia do Brasil é inviável atender ao pedido do Sindicato, que pretende um reajuste com base na inflação, mais 6% de aumento real."
De acordo com o sindicato, conforme foi decidido em assembleia, a greve irá ocorrer caso as empresas não apresentem uma nova contraproposta de reajuste salarial. Na terça-feira (30), os trabalhadores em transportes urbano, rodoviário e de fretamento, de Sorocaba e de Votorantim, realizaram assembleias para analisar a contraposta patronal de 2,5% de reajuste salarial. Porém, eles se recusaram a votar a contraproposta e aprovaram, por unanimidade, o estado de greve.
O sindicato afirma que o percentual apresentado pelas empresas não repõe a inflação dos 12 últimos meses, e que elas não procuraram a entidade para uma nova rodada de negociação. "Mesmo assim, o sindicato está aberto à negociação e aguarda o contato das empresas", diz a nota da assessoria de imprensa.
De acordo com o sindicato, a lei em vigor exige que, em caso de serviço essencial, o sindicato da categoria avise formalmente (notificação de greve) as empresas e aguarde um prazo de 72 horas após esse aviso para iniciar a paralisação.
A data-base dos trabalhadores em transportes é 1º de maio e a reivindicação da categoria é de reposição da inflação, segundo a média de quatro índices: Índice Nacional de Preços ao Consumidor/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC/IBGE ), Índice Geral de Preços do Mercado/Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV), Índice de Preços ao Consumidor/Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC/FIPE) e o Índice do Custo de Vida/Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV/DIEESE), além de aumento real de 6%.
A categoria também reivindica aumento no tíquete-refeição/diária, na participação nos lucros e resultados (PLR) e a manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, PTS (prêmio por tempo de serviço), entre outros benefícios. No setor urbano de Sorocaba e de Votorantim, a categoria também luta pela contratação de agentes de bordo em quantidade que iguale ao número de motoristas.
A assembleia realizada pelos trabalhadores na terça ocorreu na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Sorocaba, e teve a participação de mais de 800 trabalhadores. A entidade representa mais de 3 mil trabalhadores entre motoristas, agentes de bordo, ajudante de motorista e funções de apoio, nos setores urbano, rodoviário e de fretamento nos municípios de Sorocaba e de Votorantim.
O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região protocolou na tarde desta quarta-feira (31) o aviso de greve da categoria junto às empresas que atuam no transporte coletivo de Sorocaba. Com isso, as empresas têm prazo de 72h para iniciar uma negociação com o sindicato, antes que o movimento seja deflagrado, ou seja, a partir de segunda-feira (5) da próxima semana. Mas de acordo com o sindicato, ainda não há nenhuma definição sobre a data e o horário de uma possível greve no transporte.
O Cruzeiro do Sul questionou os responsáveis pelas empresa STU e Consor a respeito da confirmação do recebimento na notificação de greve e se existe possibilidade de negociação com o sindicato da categoria. Por meio de nota, a Consor confirmou ter sido comunicada pelo sindicato da categoria sobre o aviso de greve.
A empresa comunicou estar aberta à negociação e ao diálogo com a categoria em bases compatíveis com o "difícil momento econômico vivido pelo País". "A empresa lembra que desde 2014 vem pleiteando junto ao poder concedente o reequilíbrio financeiro de seu contrato e, apesar da significativa queda no número de passageiros - decorrente também da crise que o país atravessa, tem se esforçado para manter a qualidade do serviço prestado à população."
A proposta da Consor é de um reajuste de 2,5% sobre os salários de seus colaboradores. "A empresa entende que no atual cenário da economia do Brasil é inviável atender ao pedido do Sindicato, que pretende um reajuste com base na inflação, mais 6% de aumento real."
De acordo com o sindicato, conforme foi decidido em assembleia, a greve irá ocorrer caso as empresas não apresentem uma nova contraproposta de reajuste salarial. Na terça-feira (30), os trabalhadores em transportes urbano, rodoviário e de fretamento, de Sorocaba e de Votorantim, realizaram assembleias para analisar a contraposta patronal de 2,5% de reajuste salarial. Porém, eles se recusaram a votar a contraproposta e aprovaram, por unanimidade, o estado de greve.
O sindicato afirma que o percentual apresentado pelas empresas não repõe a inflação dos 12 últimos meses, e que elas não procuraram a entidade para uma nova rodada de negociação. "Mesmo assim, o sindicato está aberto à negociação e aguarda o contato das empresas", diz a nota da assessoria de imprensa.
De acordo com o sindicato, a lei em vigor exige que, em caso de serviço essencial, o sindicato da categoria avise formalmente (notificação de greve) as empresas e aguarde um prazo de 72 horas após esse aviso para iniciar a paralisação.
A data-base dos trabalhadores em transportes é 1º de maio e a reivindicação da categoria é de reposição da inflação, segundo a média de quatro índices: Índice Nacional de Preços ao Consumidor/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC/IBGE ), Índice Geral de Preços do Mercado/Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV), Índice de Preços ao Consumidor/Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC/FIPE) e o Índice do Custo de Vida/Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV/DIEESE), além de aumento real de 6%.
A categoria também reivindica aumento no tíquete-refeição/diária, na participação nos lucros e resultados (PLR) e a manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, PTS (prêmio por tempo de serviço), entre outros benefícios. No setor urbano de Sorocaba e de Votorantim, a categoria também luta pela contratação de agentes de bordo em quantidade que iguale ao número de motoristas.
A assembleia realizada pelos trabalhadores na terça ocorreu na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Sorocaba, e teve a participação de mais de 800 trabalhadores. A entidade representa mais de 3 mil trabalhadores entre motoristas, agentes de bordo, ajudante de motorista e funções de apoio, nos setores urbano, rodoviário e de fretamento nos municípios de Sorocaba e de Votorantim.
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