segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Célula do aterro começa hoje a funcionar em Votorantim

Jornal Cruzeiro do Sul

A quarta célula do aterro sanitário municipal de Votorantim está pronta e começa a receber, a partir desta segunda-feira (21), o lixo coletado diariamente na cidade. A Prefeitura concluiu as etapas para a implantação do espaço e requereu a expedição de licença de operação junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Paralelamente a isso foi realizada toda a regularização da área anterior com cobertura com camada de terra, restando o plantio de gramas nos taludes laterais e drenagem de água pluvial. A ação faz parte da regularização do espaço situado às margens da rodovia Raimundo Antunes Soares (SP-79).

A nova célula está numa área de 11,5 mil metros quadrados, com aproximadamente cinco anos de vida útil. A Prefeitura lembra e orienta a população no sentido de que quanto menos material reciclável (garrafa pet, vidro, plástico, papelão e outros) for para o aterro, maior será seu tempo de uso.

Depois de concluir escavação da célula e a instalação dos drenos de águas limpas, o município executou grande parte da regularização do solo. Em seguida à instalação da geomembrana, novamente cobertura com terra, realizou a implantação de drenagem e a construção de tubos de exaustão de gases. Estes últimos serão levantados conforme o local for recebendo o lixo.

CEI investiga

A questão que envolve a coleta do lixo na cidade é também alvo de investigação por uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) criada na Câmara local para apurar o contrato emergencial do serviço prestado. A CEI deve encaminhar o relatório com as conclusões a que chegou ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) até o início do mês de setembro.

Foi o que informou o relator José Cláudio Pereira, o Zelão (PT). Segundo o vereador, a partir do relatório será possível comprovar que a contratação emergencial de empresa terceirizada não era necessária e que faltou diálogo e boa gestão por parte da administração municipal.

Os principais focos da CEI estão voltados a apurar se havia necessidade de contrato emergencial ou não e a situação do aterro sanitário de Votorantim. Segundo o relator da comissão, o contrato emergencial, que já foi renovado em julho com teto orçamentário de R$ 1,7 milhão para 60 dias, gerou mais gastos ao município, que precisou realocar os servidores que foram afastados da coleta. Além de Zelão, a CEI é integrada pelo presidente Luís Carlos dos Santos (PSL) e os vereadores Heber de Almeida Martins (PDT), Fabíola Alves (PSDB), Alison Andrei Pereira de Camargo (PMDB) e Adeilton Tiago dos Santos (PPS). (Da Redação)

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