sexta-feira, 27 de julho de 2018

Relatório da Zoonoses registra apenas 2 casos de leishmanionse canina em mais de 500 coletas


A Prefeitura de Votorantim, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, da Secretaria da Saúde, realizou entre junho e julho mais de 500 coletas de sangue de cães em diversos bairros nos quais apenas dois casos foram confirmados com leishmaniose visceral canina, ou seja, 0,4%. As amostras foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, com critérios de pesquisa em locais pré-determinados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen),

O teste é seguro e segue os protocolos do Ministério da Saúde quanto ao monitoramento da leishmaniose em meio urbano. Conforme ressalta a coordenadora da Zoonoses, Katia Regina de Oliveira, os médicos veterinários são obrigados a notificar a Zoonoses caso atendam um caso de leishmaniose visceral canina.

            Agora, com o fim da primeira etapa de coleta de sangue, estão programados mais dois trabalhos de inquérito canino em outubro e novembro, conforme determinação da Sucen. Durante as ações, a equipe da Zoonoses, devidamente identificada com crachá, realiza um levantamento histórico do cachorro e orienta o proprietário sobre a doença, além das formas de prevenção à leishmaniose, como a utilização da coleira repelente do inseto.

            Além disso, a Zoonoses realiza um trabalho de orientação e fiscalização de terrenos baldios, inclusive multando os proprietários que não limpam os imóveis, já que o mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores deixados em lugares úmidos e sombreados. Em 2018, de janeiro a julho, foram notificados oito casos de leishmaniose visceral canina.  

Transmissão

A leishmaniose visceral é uma doença causada por um parasito denominado Leishmania chagasi e transmitida pelo mosquito palha. O cão doméstico é a principal fonte de infecção, podendo ficar anos sem apresentar os sintomas clínicos. A fêmea do mosquito palha se infecta ao picar um cão contaminado e passa a transmiti-lo para outros cães e humanos nas próximas picadas.

Os sintomas nos cães são emagrecimento, vômitos, fraqueza, queda de pelos, crescimento das unhas, feridas no focinho, orelha e patas. Já em humanos são febre prolongada, emagrecimento, crescimento do baço, fraqueza e em casos graves até sangramentos.


Jornalista: Lucas Spirim

A.I. PMV

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