Jornal Cruzeiro do Sul
Estão programados mais dois trabalhos de inquérito canino em outubro e novembro - ERICK PINHEIRO / ARQUIVO JCS (26/04/2017)
Oito casos de leishmaniose visceral canina foram notificados em Votorantim neste ano. Os dois últimos casos foram confirmados na sexta-feira (27) pelo Instituto Adolfo Lutz, que analisou amostras de mais de 500 cães, que tiveram o sangue coletado em ação do Centro de Controle de Zoonoses realizada entre junho e julho.
As amostras foram analisadas com critérios de pesquisa em locais pré-determinados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Segundo a Prefeitura de Votoranrtim, o teste é seguro e segue os protocolos do Ministério da Saúde quanto ao monitoramento da leishmaniose em meio urbano. Os médicos veterinários são obrigados a notificar a Zoonoses caso atendam um caso de leishmaniose visceral canina.
Com o fim da primeira etapa de coleta de sangue, estão programados mais dois trabalhos de inquérito canino em outubro e novembro, conforme determinação da Sucen. Durante as ações, a equipe da Zoonoses, devidamente identificada com crachá, realiza um levantamento histórico do cachorro e orienta o proprietário sobre a doença, além das formas de prevenção à leishmaniose, como a utilização da coleira repelente do inseto.
Além disso, a Zoonoses informa que realiza um trabalho de orientação e fiscalização de terrenos baldios, inclusive multando os proprietários que não limpam os imóveis, já que o mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores deixados em lugares úmidos e sombreados. Em 2018, de janeiro a julho, foram notificados oito casos de leishmaniose visceral canina.
A doença
A leishmaniose visceral é uma doença causada por um parasito denominado Leishmania chagasi e transmitida pelo mosquito palha. O cão doméstico é a principal fonte de infecção, podendo ficar anos sem apresentar os sintomas clínicos. A fêmea do mosquito palha se infecta ao picar um cão contaminado e passa a transmiti-lo para outros cães e humanos nas próximas picadas.
Os sintomas nos cães são emagrecimento, vômitos, fraqueza, queda de pelos, crescimento das unhas, feridas no focinho, orelha e patas. Já em humanos são febre prolongada, emagrecimento, crescimento do baço, fraqueza e em casos graves até sangramentos. (Com informações de Secom Votorantim)

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