Presidente da Comissão de Ética da Câmara de Votorantim, Adeilton dos Santos (PPS), o Ita, defende que o vereador José Antônio de Oliveira (DEM), o Gaguinho, tenha o mandato suspenso por utilizar, de maneira irregular, o carro oficial e devolva, imediatamente, os valores que gastou com refeições – mais de R$ 5.200.
Em 3 de outubro, a Comissão de Ética – composta por sete parlamentares – conclui o relatório que apura o caso. A punição sugerida por Ita consta no artigo 10 do Regimento Interno da Câmara: suspensão temporária do mandato de 15 a 60 dias com suspensão dos salários pelo mesmo período. "Não queremos que tudo isso acabe em pizza", afirma.
O presidente da Comissão de Ética não descarta, inclusive, a possibilidade de Gaguinho ter o mandato cassado. Segundo ele, após a apresentação do relatório final, em 3 de outubro, os vereadores têm uma semana para avaliar o documento que também é encaminhado ao Ministério Público.
Gaguinho é investigado por utilizar o veículo oficial para levar pacientes a clínicas e hospitais da região e da Capital. Além disso, fez viagens particulares a cidades como Santo Antônio da Platina e Itaporanga.
Entre 2017 e 2018, o parlamentar acusado apresentou 48 notas de reembolso de refeições que totalizam R$ 5.207,80. A perícia comprovou que apenas em uma delas – valor de R$ 195 – a assinatura não é de Gaguinho. "Ele não assinou, mas recebeu o dinheiro", ressalta Ita.
A.I. PMV

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