terça-feira, 23 de outubro de 2018

MP apresenta denúncia contra serial killer preso por matar mulheres

Jornal Ipanema

Foto: reprodução/vídeo

O Ministério Público apresentou denúncia contra Everton Junior Soares, conhecido pelo apelido de “Mexicano”, de 28 anos, serial killer preso pela Polícia Civil, suspeito de ter matado quatro mulheres entre os anos de 2014 e 2017 em Votorantim.

Mexicano, que trabalhava como servente de pedreiro, foi detido em fevereiro e teve prisão preventiva decretada em maio deste ano. Ele está preso na Penitenciária de Itirapina.

De acordo com o documento do MP, o autor dos crimes deve responder por homicídio e feminicídio; motivo fútil, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima. Um trecho do documento cita que “”Everton matou as vítimas por razões da condição de sexo feminino, quando elas se encontravam em situação de vulnerabilidade, desproteção”. O pai de Mexicano também está preso, pois teria ajudado o filho em um dos crimes.

Os crimes ocorreram todos na região do bairro Vila Garcia. Segundo a polícia, Mexicano seria impotente sexual. Ele ainda agia com similaridades a Francisco de Assis Pereira, o ‘Maníaco do Parque’ – que estuprou e matou aproximadamente oito mulheres e foi preso em 1998.

As vítimas foram mortas ou por asfixia, espancamento e até mesmo queimadas.

Uma vítima sobrevivente ao ataque prestou depoimento sob proteção policial e foi testemunha chave para a solução do caso e captura do suspeito. A mesma, identificada como garota de programa e que estava grávida à época, disse à polícia que ele tentou transar com ela, mas como não conseguiu consumar o ato, pediu o dinheiro do programa de volta e a ameaçou encostando uma faca em seu estômago.

A polícia afirmou haver provas contundentes de Soares como autor dos quatro homicídios, inclusive com depoimento de testemunha sobrevivente. O Delegado da Delegacia Seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, enfatizou que, com a prisão do suspeito, as mortes de mulheres cessaram.

A pena para cada feminicídio (assassinato de mulheres), varia de 12 a 30 anos de reclusão.

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