Jornal Cruzeiro do Sul
O torneio, organizado pelo surfista Wiggolly Dantas, é o principal do País da categoria
Natália Gerena tem 10 anos e treina em Ilha Comprida. Crédito da foto: Arquivo Pessoal
Nascida e criada numa cidade sem praias, a votorantinense Natália Gerena, de 10 anos, conquistou o terceiro lugar na categoria Sub-10 do Campeonato Brasileiro de Surfe Feminino, realizado no último final de semana, na praia de Itamambuca, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. O torneio, organizado pelo surfista Wiggolly Dantas, é o principal do País da categoria.
Natália competiu com outras 16 meninas e ficou em primeiro lugar nas quartas de final e na semifinal, com 6.50 pontos e 8.17 pontos, respectivamente. Na final, realizou boas manobras e sua pontuação foi de 4.53. “Foi muito emocionante. A gente ficou muito feliz. Ela ficou muito feliz porque é um campeonato muito disputado, o mais esperado entre as meninas e o mais importante”, diz Leandro Gerena, pai de Natália.
Leandro conta que Natália começou a surfar há cerca de dois anos e meio, aos oito anos de idade. A família da menina costumava passar férias na praia de Ilha Comprida e a matriculou em uma escola de surfe da cidade. Natália obteve bom desempenho nas aulas e, percebendo o talento da filha, os pais decidiram se mudar de Votorantim para Ilha Comprida, para que ela pudesse treinar e se aprimorar no esporte.
Depois disso, a menina começou a ganhar destaque na modalidade. Além do Campeonato Brasileiro, Natália já disputou o Circuito Paulista Hang Loose Surf Attack, na categoria Feminina Sub-16, conquistando o 18º lugar no ranking geral; no mesmo torneio, competiu na categoria Masculina Sub-10 e ficou na 17ª posição; e participou, também, do Circuito Medina de Surf, na categoria Feminina Sub-13, alcançando o sexto lugar na classificação geral.
A rotina de treinos de Natália é bastante completa. A menina faz aulas de surfe de segunda a sexta-feira, com duração de duas a duas horas e meia. Também pratica natação e treino funcional duas vezes por semana, sendo que o tempo de cada aula varia de 45 minutos a uma hora.
Segundo o pai, ela não deve disputar outros campeonatos neste ano, já que os custos com os equipamentos e as viagens são altos e Natália ainda busca patrocinadores. (Vinícius Camargo – Programa de Estágio / Supervisão: Adriano Catozzi)

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