Por Edilson Junior *, G1 Sorocaba e Jundiaí
José Aparecido Correa de Lima, de 61 anos, ficou 12 dias internado e não resistiu às complicações da doença. Família não sabe dizer como ele pode ter sido infectado pelo coronavírus.
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José Aparecido, apelidado de Cido, ao lado da filha Vivian — Foto: Arquivo pessoal
"Combateu o bom combate e guardou a fé". Este é um trecho do depoimento que a técnica de enfermagem Vivian Rodrigues escreveu em suas redes sociais relembrando a trajetória do pai, o policial aposentado José Aparecido Correa de Lima, de 61 anos. Ele morreu de Covid-19 no dia 30 de junho, em Votorantim (SP), após 12 dias internado.
Ao G1, Vivian conta que Cido, como o pai era chamado, trabalhou durante 25 anos na Polícia Militar até se aposentar da corporação, em 2003. Nos últimos anos, trabalhava com transporte de malotes e documentos corporativos. Segundo a filha, ele tinha uma rotina saudável.
"Meu pai praticava exercícios diariamente, trabalhava, ia para a igreja, curtia muito a família e, antes da pandemia, gostava de passear, viajar e jogava futebol aos sábados. Ele também fazia exames médicos regularmente e tinha uma alimentação saudável", explica.
Vivian não sabe dizer como o pai pode ter sido infectado pelo coronavírus. "Estávamos trabalhando normalmente. Apesar disso, estávamos tomando todos os cuidados necessários contra a Covid-19", ressalta.
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José Aparecido (à esquerda) junto com a família — Foto: Arquivo pessoal
12 dias de internação
José Aparecido apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12 de junho e procurou atendimento médico. Ele foi medicado com antibiótico e antigripal e, em seguida, orientado a retornar em caso de febre.
Após apresentar quadro febril, foi encaminhado ao Hospital Evangélico e realizou novos exames, que constataram a necessidade de internação.
Vivian explica que o pai estava forte até o momento de ser internado. "Ele subiu para o quarto andando, não tinha nem falta de ar. Antes da febre, ele pensou que fosse gripe."
O último contato da técnica de enfermagem com o pai foi marcado por positividade e pela sensação de que tudo daria certo. "Nos vimos pela última vez antes da internação no hospital. Ele sempre pensava positivo e me falou que daria tudo certo", relembra.
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Vivian prestou homenagem ao pai que morreu por Covid-19 em Votorantim (SP) — Foto: Reprodução/Facebook
Após 12 dias de luta pela vida, José Aparecido não resistiu às complicações da Covid-19 e morreu em 30 de junho, deixando lembranças para a família, amigos e companheiros de trabalho. Vivian fez um post nas redes sociais em homenagem ao pai (leia acima).
"Ele era presente em absolutamente tudo em nossa família. Amava a esposa, filhos, genro e os netos, dos quais ele era praticamente um segundo pai. Sentirei muita falta da presença dele e de seu jeito alegre e leve de tocar a vida."
"Meu pai é muito querido por todos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Ele deixará conosco a união, positividade e o respeito ao próximo", finaliza a filha.
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José Aparecido, apelidado de Cido, ao lado da filha Vivian — Foto: Arquivo pessoal
"Combateu o bom combate e guardou a fé". Este é um trecho do depoimento que a técnica de enfermagem Vivian Rodrigues escreveu em suas redes sociais relembrando a trajetória do pai, o policial aposentado José Aparecido Correa de Lima, de 61 anos. Ele morreu de Covid-19 no dia 30 de junho, em Votorantim (SP), após 12 dias internado.
Ao G1, Vivian conta que Cido, como o pai era chamado, trabalhou durante 25 anos na Polícia Militar até se aposentar da corporação, em 2003. Nos últimos anos, trabalhava com transporte de malotes e documentos corporativos. Segundo a filha, ele tinha uma rotina saudável.
"Meu pai praticava exercícios diariamente, trabalhava, ia para a igreja, curtia muito a família e, antes da pandemia, gostava de passear, viajar e jogava futebol aos sábados. Ele também fazia exames médicos regularmente e tinha uma alimentação saudável", explica.
Vivian não sabe dizer como o pai pode ter sido infectado pelo coronavírus. "Estávamos trabalhando normalmente. Apesar disso, estávamos tomando todos os cuidados necessários contra a Covid-19", ressalta.
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José Aparecido (à esquerda) junto com a família — Foto: Arquivo pessoal
12 dias de internação
José Aparecido apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12 de junho e procurou atendimento médico. Ele foi medicado com antibiótico e antigripal e, em seguida, orientado a retornar em caso de febre.
Após apresentar quadro febril, foi encaminhado ao Hospital Evangélico e realizou novos exames, que constataram a necessidade de internação.
Vivian explica que o pai estava forte até o momento de ser internado. "Ele subiu para o quarto andando, não tinha nem falta de ar. Antes da febre, ele pensou que fosse gripe."
O último contato da técnica de enfermagem com o pai foi marcado por positividade e pela sensação de que tudo daria certo. "Nos vimos pela última vez antes da internação no hospital. Ele sempre pensava positivo e me falou que daria tudo certo", relembra.
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Vivian prestou homenagem ao pai que morreu por Covid-19 em Votorantim (SP) — Foto: Reprodução/Facebook
Após 12 dias de luta pela vida, José Aparecido não resistiu às complicações da Covid-19 e morreu em 30 de junho, deixando lembranças para a família, amigos e companheiros de trabalho. Vivian fez um post nas redes sociais em homenagem ao pai (leia acima).
"Ele era presente em absolutamente tudo em nossa família. Amava a esposa, filhos, genro e os netos, dos quais ele era praticamente um segundo pai. Sentirei muita falta da presença dele e de seu jeito alegre e leve de tocar a vida."
"Meu pai é muito querido por todos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Ele deixará conosco a união, positividade e o respeito ao próximo", finaliza a filha.
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