quarta-feira, 30 de junho de 2021

Polícia Federal estoura esquema de falsificação de documentos em Minas Gerais

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Ação visa combater crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e criação de documentos falsos


Foto: Divulgação/Polícia Federal


A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira a operação Reborn, com o objetivo de combater crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e criação de documentos falsos. Foram expedidos 13 mandados pela Justiça Federal de Montes Claros, no Norte de Minas.
Em Minas, os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, Luislândia, Divinópolis, Ribeirão das Neves, Igarapé e Lagoa Santa. Também foram cumpridos mandados em São Paulo (SP), Votorantim (SP), Florianópolis (SC), São José (SC) e Vila Velha (ES). Cerca de 70 policiais e servidores federais atuaram na operação.

Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início a partir da análise de documentos apreendidos durante a operação Stellio, que desvendou fraudes no saque de créditos de precatórios judiciais por meio de procurações falsas. Da análise desses documentos surgiram indícios de que além de procurações, certidões de nascimento falsas eram lavradas pela responsável de um cartório de registro civil no Norte de Minas. A partir daí vários outros documentos eram fraudados beneficiando condenados e foragidos da Justiça.

“A gente começou a analisar os documentos e mídias apreendidos e o que se constatou é que, além de procurações públicas, um cartório específico localizado no Norte de Minas falsificava certidões de nascimento. A gente percebeu intenso contato entre uma tabeliã substituta, investigada e presa na operação Stellio, que recebia muito pedidos de certidões de nascimento que eram emitidas falsamente para pessoas aqui da capital (Belo Horizonte) e de outros Estados para que a pessoa pudesse obter uma nova identidade”, explica o delegado Thiago Garcia.
A PF apurou ainda que um brasileiro, com cidadania norte-americana e procurado pela Interpol por condenação há mais de 20 anos de prisão nos Estados Unidos, estava vivendo em Florianópolis com uma dessas identidades falsas.

*Com informações de Osmar Macedo

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