Por G1 Sorocaba e Jundiaí
Corpo de Juliana Jovino foi achado na água após conhecer rapaz pela web no natal de 2017, em Votorantim. A filha de Juliana foi encontrada no dia seguinte do crime, abraçada em uma árvore no Jardim Eldorado, em Sorocaba.
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Vítima foi encontrada em represa em Votorantim — Foto: Reprodução/TV TEM
O homem que foi preso por matar a jovem Juliana Jovino, de 24 anos, e ter jogado o corpo dela na represa de Itupararanga, em Votorantim (SP), no natal de 2017, está passando por júri popular nesta sexta-feira (23). Celso Rodrigues Nunes, de 33 anos, também abandonou a filha da vítima, que na época tinha 2 anos.
O julgamento começou às 10h desta sexta-feira, no Fórum de Votorantim (SP). A defesa do réu informou ao G1 que Celso alega que já encontrou a vítima morta na casa e que no desespero, depois de usar muita droga, ocultou o corpo de Juliana na represa de Votorantim.
Segundo a defesa, ambos usaram muita cocaína um dia antes do natal e também durante a noite, além de consumirem muito álcool. Ele afirma que trabalhava como químico em uma empresa de roupas e nega que tenha matado a vítima, e que a mesma sofreu uma overdose.
Celso teve a prisão preventiva decretada quando foi indiciado por tráfico privilegiado, abandono de incapaz e por homicídio com quatro qualificadoras e uma majorante, que é praticar o crime na presença da filha da vítima.
A filha de Juliana foi encontrada no dia seguinte do crime, abraçada em uma árvore no Jardim Eldorado, em Sorocaba. A criança ficou sob os cuidados da avó materna e das tias.
Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a jovem morreu por afogamento e o exame toxicológico apontou que havia cocaína no sangue.
Crime
À polícia, Celso havia contado que conheceu Juliana no dia 23 de dezembro e foram sozinhos até um bar no bairro Nova Esperança, em Sorocaba.
Os dois passaram a noite no local e teriam pegado a filha dela na casa da família. Em seguida, teriam ido a um churrasco antes de seguirem para a casa dele, em Votorantim.
Até então, segundo a polícia, o suspeito disse que havia consumido bebida alcoólica e a vítima usado drogas. A família afirma que ela não fazia o uso de entorpecentes.

Família de Juliana Jovino tenta superar a morte da jovem em dezembro de 2017
Conforme o depoimento dele ao delegado, os dois estavam juntos em um dos cômodos da casa quando Juliana começou a ficar roxa e desmaiou. Desesperado e embriagado, o rapaz a colocou no banco de trás do carro e a criança no banco da frente antes de voltar para Sorocaba.
Horas depois de deixar a criança em Sorocaba, ele disse ter ido até a represa, onde jogou o corpo de Juliana na água, mas segundo a polícia, ela ainda estava viva.
Sob os cuidados da família
Para tentar “blindar” a criança - que teria presenciado toda a movimentação do criminoso - e amenizar a falta da mãe, a família optou por mudar os móveis da casa, pintá-la e explicar que “a mãe está no céu”.
“Nós quatro [irmãs e avó] cuidamos dela [a criança] para que seja uma pessoa boa no futuro. Fizemos a mudança não para apagar minha irmã, mas para amenizar a dor”, conta Vera Lúcia Jovino, irmã de Juliana.
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