sábado, 19 de março de 2022

Em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, programa transforma bitucas de cigarro em papel reciclado



Globo Repórter


Ilhabela vive do turismo. Na alta temporada, a população da cidade, que tem 36 mil habitantes, triplica. Mas os visitantes também deixam para trás muito lixo. E um dos lixos mais comuns de se encontrar na areia das praias é a bituca de cigarro. Dois milhões de toneladas de restos de cigarro vão parar nos oceanos todos os anos. Uma única bituca tem mais de sete mil componentes químicos e metais pesados. E, mesmo assim, é reciclável. Programa em Ilhabela, que começou com medidas muito simples, como a instalação de lixeiras apropriadas e o oferecimento de cinzeiros artesanais, já recolheu 2,2 milhões de bitucas em 2 anos e meio. Elas são levadas para uma usina em Votorantim, também em São Paulo, onde é feita a reciclagem e se transformam em papel. Na Apae, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, de Ilhabela, o papel vira cadernos, agendas e marcadores de livros.

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