Pai de rapaz de 23 anos preso por tráfico diz que medicamentos são vitaminas
Mayco Geretti
Agência BOM DIA
A família do estoquista Marcelo de Barros, 23 anos, aguarda ansiosa o resultado do laudo que definirá se os comprimidos encontrados em poder do acusado, na madrugada desta segunda, em Votorantim, são drogas ou não.
Embora a polícia os tenha apreendido acreditando se tratar de ecstasy – droga sintética alucinógena –, a família suspeita que o material apreendido se trate de um complexo vitamínico usado pelo rapaz.
Independente do resultado do laudo, Marcelo continuará preso, já que além dos 76 comprimidos suspeitos, os policiais militares encontraram com ele uma arma de fogo e dois tabletes de maconha. Os comprimidos estavam em sua casa, na Vila Nova.
O pai do rapaz afirma que se os comprimidos forem de ecstasy, será surpresa para a família. “Ele sempre consumiu levedura de cerveja como complemento. Acho impossível que ele venda drogas. Ele sempre foi um rapaz trabalhador”, diz o pai. “Se ele [Marcelo] traficasse estaria ganhando um dinheiro fácil e estaria bem de vida. O carro dele está parado na garagem porque ele não tem os R$ 500 para consertá-lo.”
O laudo do Instituto de Criminalística que identificará os componentes dos comprimidos sairá em 15 dias.
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