quinta-feira, 29 de abril de 2010

Polícia Ambiental aumenta fiscalização nas margens do rio Sorocaba

Carla de Campos


Agência BOM DIA
 
Pescadores desconhecem restrição de atividade próximo a corredeiras e saídas de esgoto
 
Nem com varinha, muito menos com rede. A lei é clara: é proibido pescar no rio Sorocaba em trechos onde haja corredeiras e saída de efluentes. Mas ninguém está atento a essa restrição, pois não há nenhuma placa ou informação nas margens.
Prova disso é a reação dos pescadores urbanos, na tarde desta segunda-feira, abordados pelos policiais ambientais. “Achei que com varinha podia”, diz o microempresário Paulo Roberto Rodrigues, 43 anos. Aproveitando o dia de folga, ele e o filho Paulo, 5 anos, pescavam próximo à ponte Pinheiros quando foram abordados pela PM. “Agora não venho nunca mais”, garante.

O motorista Virgílio Rodrigues, 46, é pescador habitual do rio e também desconhecia a proibição que praticamente inviabiliza a atividade no trecho entre Votorantim e Jardim Abaeté, segundo os policiais. “Venho sempre aqui. Já peguei carpa, tilápia, traíra”, conta. “Um dia peguei um corimbatá de oito quilos”, lembra, dizendo que tudo é consumido sem medo de contaminação.
A despoluição do rio é o principal fator de atração dos pescadores, novos ou antigos, aponta o sargento Dirceu Mendes, da Polícia Ambiental. Mas toda pesca a menos de 200 metros de corredeiras e a menos de 500 metros de saída de efluentes ou desembocaduras é proibida. O infrator está sujeito a pena de reclusão de um a 3 anos e multa no valor de R$ 1.234 mais R$ 12,31 por quilo pescado. Na margens do rio, não há placa indicando a proibição.
Polícia Militar Ambiental

Denúncias: (15) 3228-2525 ou 0800 113560

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