sexta-feira, 28 de maio de 2010

PASSAGENS NE NÍVEL - Gerente da ALL atribui acidentes à imprudência

Wilson Gonçalves Júnior

Notícia publicada na edição de 28/05/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno A
 
 
Paulo Cesar Fonsaca, gerente regional da ALL
Créditos: Aldo V. Silva


Esses dois casos aqui em Sorocaba ocorreram por pura imprudência. A sinalização está bem clara: pare, olhe e escute, frisou o gerente regional da América Latina Logística (ALL), Paulo Cesar Fonsaca, afirmado que os acidentes foram cometidos por erros dos motoristas, do caminhão e do ônibus.
Fonsaca acrescentou que muitas vezes os motoristas passam por passagens de nível com os vidros fechados e som no último volume, por isso acabam não ouvindo o apito de trem. Ele indicou que a população precisa saber que para o trem frear é necessário pelo menos 500 metros. Não vai parar automaticamente. Vai ter um tempo pra frenar, explicou.

 
No primeiro caso, por volta das 13h de terça-feira, o caminhão placa AHC-7698/Sorocaba, vinha na rua Campos Sales sentido a Newton Prado e atingiu o trem. O motorista Donizete Domingues afirmou que não ouviu nenhuma sinalização, e por esse motivo, seguiu até bater no trem. O caminhão foi arrastado por alguns metros e acabou atingindo um automóvel Renault. Já a motorista deste veículo, Maria Elisa Ferreira, indicou que o trem apitou e não entendeu o motivo do caminhoneiro não ter parado.

 
No segundo episódio, ocorrido por volta das 18h15, o ônibus da empresa São João acertou outro trem de cargas da ALL na rua Dr. Paulo Souza, confluência com a 15 de Novembro, no Centro. Uma mulher idosa, que estava dentro do ônibus de três portas, sentiu-se mal com a batida e foi socorrida pelo Resgate do Corpo de Bombeiros.
Votorantim

A situação dos acidentes em Sorocaba também repercutiu em Votorantim. O Secretario de Segurança Comunitária, Trânsito e Transporte (Sesec), Claudinei Fernando de Paula Ribeiro se reuniu com supervisor de produção da ALL, Evandro Ferreira, anteontem.

Durante o encontro foi discutido as constantes reclamações de munícipes, de que atualmente os trens da companhia estão percorrendo a via numa velocidade de 15 km/h e a sugestão da Sesec, como ação preventiva, de que nas passagens de nível, a velocidade seja reduzida preventivamente a 5 km/h, como consta do manual de operação do maquinista da via férrea.

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