sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cidade ganhará mais nove radares

Cruzeiro on-line

Notícia publicada na edição de 17/09/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 7 do caderno A
 
 

Avenida 31 de Março, centro de Votorantim
Foto: Aldo V. Silva
 
Com a contratação de uma nova empresa para instalar, operar e manter os radares de controle de velocidade nas ruas e avenidas de Votorantim, a cidade ganhará nove equipamentos novos, entre fixos e móveis, para somar aos 17 que operaram no município até novembro de 2008, quando foram desligados após o final do contrato com a prestadora que oferecia o serviço. A republicação, pela terceira vez, do edital de licitação para a escolha da prestadora que fará o serviço na cidade - na modalidade concorrência pelo menor preço - deve acontecer em breve. “Há possibilidade de que seja no Jornal do Município de amanhã (hoje) ou nas próximas semanas”, adiantou, na manhã de ontem, o titular da pasta de Segurança Comunitária, Trânsito e Transporte (Sesec), Claudinei Fernando de Paula Ribeiro.
 
A nova empresa cuidará da instalação, manutenção e processamento das multas em Votorantim. O edital prevê a contratação por dois anos e a operação de um total de 26 pontos de radares, sendo 12 fixos, sete estáticos (móveis), quatro de registro de avanço de sinal vermelho e 3 de lombadas eletrônicas. Segundo o secretário, dois fatores contribuíram para a demora na escolha de uma nova prestadora de serviços. O primeiro deles foi que a própria Prefeitura não teve pressa para o início da licitação. A partir do fim do contrato com a empresa que atuou até 2008 foi iniciado um estudo técnico para a definição de que tecnologias seriam cobradas da contratada. “Não temos experiência e por isso esse processo levou algum tempo”, explicou Claudinei.

Dentre as exigências da administração municipal está a implantação de equipamentos de leitura automática de placas de caminhões com mais de dois eixos - que ajudará na fiscalização da proibição de veículos pesados pela avenida 31 de março - e o uso de tecnologia que permitirá, no futuro, sua conexão com uma central de monitoramento de segurança. “Há possibilidade de fazer aditamento para novos radares ou mudar os pontos onde eles estão, caso necessário”. O edital foi publicado, pela primeira vez, em 31 de março deste ano. De lá para cá, o mesmo foi contestado duas vezes, por parte de empresas participantes, o que também contribui para a demora. A edição dos próximos dias será a terceira publicação.


“A partir daí, se não houver nenhuma contestação, o processo tem a duração de 60 dias para a escolha da prestadora”, comentou o secretário, que não quis divulgar quanto o município gastará, a partir do novo contrato, para a manutenção dos radares em operação. “É uma concorrência de menor preço e precisamos esperar o que será apresentado pelas empresas”.

Arrecadação

Apesar da falta dos radares em operação, Votorantim não deixou de arrecadar com a aplicação de multas. Segundo informações da Prefeitura em resposta a requerimento apresentado pela vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico (PSDB), no mês de junho, durante todo o ano passado, até maio de 2010, chegaram aos cofres públicos um total de R$ 331.336,34, oriundos do pagamentos dos motoristas por suas infrações.

 
Os agentes de trânsito aplicam uma média de 10 a 30 multas mensais em três blitzes semanais de trânsito, com apoio da Polícia Militar, que somente este ano já renderam R$ 71.536,15. A Sesec assegura que todo o valor arrecadado é aplicado em melhorias de sinalização, implantação de lombadas, tachões, material viário, cones, cavaletes, tintas, semáforos, entre outros.

 
“Esses recursos ajudam am ações como a I Conferência Municipal de Trânsito e Transporte de Votorantim, que será realizada na próxima quarta-feira”, explicou o secretário. Para a vereadora Fabíola, a colocação de mais radares na cidade pode não ser a solução adequada. “O que acho é que, já que eles estão desativados, poderíamos debater se estes são a melhor alternativa e se não poderiam ser substituídos por lombadas e tachões, por exemplo, como forma de não onerar os motoristas e continuar garantindo segurança no trânsito”, finalizou.

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