Cai a mortalidade infantil

Notícia publicada na edição de 21/01/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno A

Gladys Leite Barasneticius, secretária da Saúde

Foto: Adival B. Pinto

Os dados da Secretaria da Saúde de Votorantim retratam a queda da mortalidade infantil no município em 2010. Os números registram a taxa de 12,5 mortes por mil crianças com até um ano de idade nascidas na cidade, mas esses dados serão confirmados em fevereiro pelo Ministério da Saúde. Oficialmente, nos 12 meses anteriores, o índice foi de 12,8.

 

A Prefeitura de Votorantim calcula que 1.601 pessoas nasceram no ano passado na cidade, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram registrados 21 óbitos, entre eles 12 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e nove em hospitais ou clínicas particulares. A maior parte dos bebês morreu em um período acima de 30 dias após o nascimento e, em apenas três casos, o falecimento foi registrado 48 horas depois do parto.

 

A diminuição do número de mortes é contabilizada pelo segundo ano seguido em Votorantim. Entre 2005 e 2008, o índice havia crescido de 11,7 para 18,1. Segundo o prefeito Carlos Pivetta (PT), as atuais quedas demonstram a preocupação do governo municipal com a saúde da população. As futuras mães são obrigadas a fazer todo o processo do pré-natal e damos até prêmios para quem segue à risca o tratamento, comenta Pivetta.

 

A secretária da Saúde de Votorantim, Gladys Leite Barasneticius, também ressalta o trabalho feito pelas equipes especializadas - desde a gravidez da mulher até o pós-parto. Disponibilizamos médicos obstetras 24 horas por dia nos hospitais e também há o acompanhamento de pediatras, diz Gladys.

Os últimos números oficiais sobre o tema são referentes ao ano de 2009. Dos 645 municípios paulistas, 262 apresentaram índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos. Entre os municípios que tiveram pelo menos mil crianças nascidas vivas, os menores índices foram observados em Ourinhos (6,6), Mogi Mirim (6,7) e São Caetano do Sul (7,3). Já aqueles com as taxas mais elevadas foram Cubatão (24,2), São Vicente (20,6), Praia Grande (19,8) e Mairiporã (19,3).