A fiscalização realizou os flagrantes em 47 bairros de Sorocaba
No total, foram apreendidas 160 pipas e 153 latas com linhas com cerol - Por: Emídio Marques
Um total de 85 multas aplicadas, cada uma no valor de R$ 1.216,71, 160 pipas e 153 latas com linhas com cerol apreendidas. Esse é o balanço do trabalho intensificado da Operação Cerol, liderada pela Secretaria de Segurança Comunitária (Sesco), que percorreu, desde 27 de junho, dezenas de bairros de Sorocaba em busca de flagrantes de crianças, adolescentes e adultos que estivessem usando a mistura proibida de cola e caco de vidro para soltar os populares papagaios. O volume de autuações e material recolhido superou todos os recordes já registrados pelo setor de fiscalização da Prefeitura, que até o início de junho deste ano acumulava, desde 2008, apenas 300 pipas apreendidas e 32 multas aplicadas. No total, as autuações somam o montante de R$ 103.420,35, que devem ser recolhidos aos cofres públicos da administração municipal.
O balanço do setor de fiscalização aponta casos de flagrante em 47 bairros da cidade. O maior número de pipas apreendidas (dez) e de autos de infração aplicados (oito) foi registrado na Vila Nova Sorocaba. Já a maior quantidade de latas com linhas cortantes (14) e de materiais, de forma geral - incluindo as pipas (seis) - estavam na Vila Fiori. "Dentre todas as pessoas abordadas, apenas três eram adultos. O restante foram crianças", contou Wagner Alex Bedeschi, chefe da Divisão de Fiscalização da Sesco. Ele explica que, quando flagrados com o material proibido pela lei municipal 8.471/2008, os menores são encaminhados à residência para que a multa seja entregue aos pais ou responsáveis.
Em relação ao montante aplicado no último mês, ainda não é possível saber o número de pessoas que deixou de pagar o valor à administração municipal, já que aos autuados é oferecido um prazo de 15 dias para recurso. Segundo Wagner, caso este não seja requerido ou considerado indeferido, o multado deve fazer sua quitação, sob pena de ter seu nome encaminhado para a área de execução fiscal e inserido na dívida ativa do município. O não pagamento e a reincidência podem resultar, ainda, no encaminhamento dos menores envolvidos à Fundação Casa. Para o fiscal, o aumento expressivo de flagrantes de cerol está diretamente ligado ao crescimento da cidade.
"Também, infelizmente, sabemos que as crianças gostam de desafiar tudo o que é proibido. E elas usam esse material para tentar cortar a pipa dos outros", comentou, referindo-se à falta de atenção ao principal risco do cerol, que é provocar ferimentos de alta gravidade, alguns até fatais, em pedestres ou motociclistas que tenham contato com as linhas cortantes. "Normalmente, os pais multados alegam que estão fora de casa, trabalhando, que as crianças precisaram ficar com outras pessoas."
Com o tema "Soltar pipa com cerol não é brincadeira", a campanha de fiscalização acontece durante todo o ano, mas é intensificada nos meses de férias escolares, já que neste período as crianças acabam tendo mais tempo para fazer a brincadeira pelas ruas da cidade. E este trabalho mais focado, neste meio de ano, segue até domingo. A visita aos bairros é feita por uma equipe formada por fiscais da Sesco, soldados da Guarda Civil Municipal e conselheiros tutelares, pois a maioria dos casos envolve menores. Além do porte de cerol, a lei municipal 8.471 também proíbe sua comercialização ou de qualquer outro tipo de material cortante que possa causar acidentes em pedestres ou motociclistas. Todo cidadão que presenciar o não cumprimento da legislação pode denunciar por meio dos telefones 199 ou 3228-1234, da Guarda Municipal. "Pedimos também o apoio da população no sentido de conscientizar as crianças para o não uso do cerol", finalizou Wagner.
O balanço do setor de fiscalização aponta casos de flagrante em 47 bairros da cidade. O maior número de pipas apreendidas (dez) e de autos de infração aplicados (oito) foi registrado na Vila Nova Sorocaba. Já a maior quantidade de latas com linhas cortantes (14) e de materiais, de forma geral - incluindo as pipas (seis) - estavam na Vila Fiori. "Dentre todas as pessoas abordadas, apenas três eram adultos. O restante foram crianças", contou Wagner Alex Bedeschi, chefe da Divisão de Fiscalização da Sesco. Ele explica que, quando flagrados com o material proibido pela lei municipal 8.471/2008, os menores são encaminhados à residência para que a multa seja entregue aos pais ou responsáveis.
Em relação ao montante aplicado no último mês, ainda não é possível saber o número de pessoas que deixou de pagar o valor à administração municipal, já que aos autuados é oferecido um prazo de 15 dias para recurso. Segundo Wagner, caso este não seja requerido ou considerado indeferido, o multado deve fazer sua quitação, sob pena de ter seu nome encaminhado para a área de execução fiscal e inserido na dívida ativa do município. O não pagamento e a reincidência podem resultar, ainda, no encaminhamento dos menores envolvidos à Fundação Casa. Para o fiscal, o aumento expressivo de flagrantes de cerol está diretamente ligado ao crescimento da cidade.
"Também, infelizmente, sabemos que as crianças gostam de desafiar tudo o que é proibido. E elas usam esse material para tentar cortar a pipa dos outros", comentou, referindo-se à falta de atenção ao principal risco do cerol, que é provocar ferimentos de alta gravidade, alguns até fatais, em pedestres ou motociclistas que tenham contato com as linhas cortantes. "Normalmente, os pais multados alegam que estão fora de casa, trabalhando, que as crianças precisaram ficar com outras pessoas."
Com o tema "Soltar pipa com cerol não é brincadeira", a campanha de fiscalização acontece durante todo o ano, mas é intensificada nos meses de férias escolares, já que neste período as crianças acabam tendo mais tempo para fazer a brincadeira pelas ruas da cidade. E este trabalho mais focado, neste meio de ano, segue até domingo. A visita aos bairros é feita por uma equipe formada por fiscais da Sesco, soldados da Guarda Civil Municipal e conselheiros tutelares, pois a maioria dos casos envolve menores. Além do porte de cerol, a lei municipal 8.471 também proíbe sua comercialização ou de qualquer outro tipo de material cortante que possa causar acidentes em pedestres ou motociclistas. Todo cidadão que presenciar o não cumprimento da legislação pode denunciar por meio dos telefones 199 ou 3228-1234, da Guarda Municipal. "Pedimos também o apoio da população no sentido de conscientizar as crianças para o não uso do cerol", finalizou Wagner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.