Notícia publicada na edição de 16/07/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 10 do caderno A -
O chefe do bando foi preso em Sumaré e o restante em Votorantim - Por: Luiz Setti
Operação realizada entre ontem de manhã e quinta-feira cumpriu mandados em Sumaré e Votorantim, resultando na prisão de seis adultos e dois adolescentes que fariam parte de uma quadrilha de tráfico de droga. O chefe do grupo era Rodrigo Neto, o "Digão", 27 anos, segundo o delegado Alexandre Banietti, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba. Rodrigo morava em Sumaré, no Jardim Denadai, e comandava o tráfico no bairro Pró-Morar, periferia de Votorantim, conforme concluiu a investigação da Dise, que durou um mês.
Rodrigo foi preso quinta-feira em Sumaré, na região de Campinas, e o restante do grupo ontem de manhã, em Votorantim. Participaram da operação policiais civis de Sorocaba, policiais militares de Votorantim e guardas civis municipais de Salto. Os acusados movimentariam uma grande quantidade de droga. De acordo com estimativa da polícia, seriam 15 quilos de maconha e cocaína por semana. Com o grupo foram apreendidos cinco quilos de maconha, uma espingarda calibre 44, um revólver 38 e uma réplica de pistola.
Além de Rodrigo, estão presos Adriel Camargo do Prado, 20 anos; Luís Carlos Júnior da Silva, o "Ursão", 19; Rafael Rodrigues, o "Teteo", 20; Samuel Antunes Batisdórfio, 19; e Tiago Willian dos Santos, 19. Os dois adolescentes têm 17 anos. Adriel e Luís Carlos gerenciavam os pontos de tráfico no bairro, em que atuavam Rafael Samuel, Tiago e os adolescentes, segundo o delegado da Dise. Os cinco quilos de maconha estavam enterrados num terreno próximo ao bairro. Um dos adolescentes iria ao lugar e retirava uma parte para a venda nos pontos, geralmente à noite e de madrugada. Os GCMs de Salto utilizaram cães farejadores.
Investigadores da Dise descobriram que Rodrigo faz parte da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele comandava o tráfico à distância no Pró-Morar, disse Banietti. Morava em Sumaré justamente para ficar longe de suspeitas, mas costumava ir a Votorantim aos finais de semana. Rodrigo mantinha contatos com Adriel e Luís Carlos, que executariam as ordens passadas por ele. O grupo utilizava mão de obra de adolescentes do Pró-Morar e bairros próximos. Alguns deles eram atraídos para a venda de droga depois de se tornarem viciados. Os seis adultos estão presos acusados de tráfico e associação para o tráfico.
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