Marcelo Andrade
Vereadora diz que medida é "excelente", pois julgamento do MP não será político
Fabíola reclamou por saber da informação pela imprensa - Por: Arquivo JCS/Adival B. Pinto
A Câmara de Votorantim irá encaminhar ao Ministério Público (MP), nos próximos dias, para análise de eventual prática de improbidade administrativa que teria sido cometida pela vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico (PSDB). Ela é acusada de suposta utilização do telefone de seu gabinete para fazer pesquisa eleitoral no último mês de junho. A informação foi dada no início da noite de ontem, por meio de nota da assessoria de imprensa do Legislativo votorantinense. A vereadora disse só tomou conhecimento do fato pela reportagem. Negou envolvimento e disse que achará excelente a eventual investigação do MP, pois eliminaria influências políticas.
A decisão tomada pela Mesa Diretora do Legislativo votorantinense foi enviada por meio de nota de sua assessoria de imprensa. Nela, a Mesa Diretora, que tem à frente o vereador Marcos Antônio Alves (PT), informa que acatou parecer dado pela Assessoria Jurídica da Casa. Ainda segundo a nota, de cinco linhas, a Mesa decidiu realizar "diligências complementares" em busca de outros documentos a fim de subsidiar a atuação do Ministério Público. Encerradas tais diligências, informa, o processo será encaminhado, nos próximos dias, ao MP. A nota, entretanto, não esclarece quais documentos serão procurados para serem anexados ao processo e quais conclusões, apontamentos e responsabilidades foram feitas pela Assessoria Jurídica em relação ao fato.
Também não informa quais as razões de encaminhar o processo para o MP e não tomar medidas previstas no Regimento Interno do próprio legislativo. A reportagem tentou por várias vezes ao longo do dia ontem, sem sucesso, manter contato com o presidente da Câmara de Votorantim, Marcos Antônio Alves (PT), para se manifestar e tentar elucidar tais dúvidas e questionamentos. A assessoria de imprensa da Casa limitou-se a informar que na próxima semana deverá requisitar tais documentos e que após o recebimento é que o MP tomará conhecimento das denúncias. Informou ainda que toda a apuração está mantida em sigilo para "não atrapalhar o caso".
A denúncia do uso indevido do telefone do Legislativo partiu de munícipes há dois meses, através de telefone e de uma carta escrita por uma funcionária pública que teria recebido a ligação de pesquisa. A sindicância aberta pela Mesa Diretora da Câmara apurou, conforme reportagem publicada, que entre os dias 13 e 16 de junho, foram feitas 238 ligações suspeitas originadas do aparelho telefônico do assessor da vereadora. Entre as ligações estavam, inclusive, as chamadas aos telefones dos munícipes denunciantes.
A vereadora, ao ser procurada pela reportagem para se manifestar sobre o assunto, disse ter sido "pega de surpresa com tal informação". "Mais uma vez tomei conhecimento de algo envolvendo o meu nome aqui na Casa por meio da imprensa. É lamentável isso. Não fui notificada e nem recebi o parecer da Assessoria Jurídica. Agora, (sobre) a questão ser encaminhada ao MP eu acho excelente, pois vou ser investigada com isenção política", disse.
Ela negou o envolvimento nas acusações a respeito da utilização do telefone de seu gabinete para fazer pesquisa eleitoral. Alegou que foram ligações de rotina do gabinete e que o excesso de chamadas corresponde a apenas R$ 8, valor que pretende ressarcir os cofres públicos. Fabíola afirmou ainda naquela ocasião, que precisou se ausentar do gabinete entre os dias 13 e 17 de junho por problemas de saúde, o que reduziu as visitas à Câmara. Além da ausência, ela justificou o aumento do número de chamadas por causa de problemas com o carro oficial, que precisou de manutenções.
A decisão tomada pela Mesa Diretora do Legislativo votorantinense foi enviada por meio de nota de sua assessoria de imprensa. Nela, a Mesa Diretora, que tem à frente o vereador Marcos Antônio Alves (PT), informa que acatou parecer dado pela Assessoria Jurídica da Casa. Ainda segundo a nota, de cinco linhas, a Mesa decidiu realizar "diligências complementares" em busca de outros documentos a fim de subsidiar a atuação do Ministério Público. Encerradas tais diligências, informa, o processo será encaminhado, nos próximos dias, ao MP. A nota, entretanto, não esclarece quais documentos serão procurados para serem anexados ao processo e quais conclusões, apontamentos e responsabilidades foram feitas pela Assessoria Jurídica em relação ao fato.
Também não informa quais as razões de encaminhar o processo para o MP e não tomar medidas previstas no Regimento Interno do próprio legislativo. A reportagem tentou por várias vezes ao longo do dia ontem, sem sucesso, manter contato com o presidente da Câmara de Votorantim, Marcos Antônio Alves (PT), para se manifestar e tentar elucidar tais dúvidas e questionamentos. A assessoria de imprensa da Casa limitou-se a informar que na próxima semana deverá requisitar tais documentos e que após o recebimento é que o MP tomará conhecimento das denúncias. Informou ainda que toda a apuração está mantida em sigilo para "não atrapalhar o caso".
A denúncia do uso indevido do telefone do Legislativo partiu de munícipes há dois meses, através de telefone e de uma carta escrita por uma funcionária pública que teria recebido a ligação de pesquisa. A sindicância aberta pela Mesa Diretora da Câmara apurou, conforme reportagem publicada, que entre os dias 13 e 16 de junho, foram feitas 238 ligações suspeitas originadas do aparelho telefônico do assessor da vereadora. Entre as ligações estavam, inclusive, as chamadas aos telefones dos munícipes denunciantes.
A vereadora, ao ser procurada pela reportagem para se manifestar sobre o assunto, disse ter sido "pega de surpresa com tal informação". "Mais uma vez tomei conhecimento de algo envolvendo o meu nome aqui na Casa por meio da imprensa. É lamentável isso. Não fui notificada e nem recebi o parecer da Assessoria Jurídica. Agora, (sobre) a questão ser encaminhada ao MP eu acho excelente, pois vou ser investigada com isenção política", disse.
Ela negou o envolvimento nas acusações a respeito da utilização do telefone de seu gabinete para fazer pesquisa eleitoral. Alegou que foram ligações de rotina do gabinete e que o excesso de chamadas corresponde a apenas R$ 8, valor que pretende ressarcir os cofres públicos. Fabíola afirmou ainda naquela ocasião, que precisou se ausentar do gabinete entre os dias 13 e 17 de junho por problemas de saúde, o que reduziu as visitas à Câmara. Além da ausência, ela justificou o aumento do número de chamadas por causa de problemas com o carro oficial, que precisou de manutenções.

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