Ademir Amaral troca o PSDB pelo DEM

Notícia publicada na edição de 29/09/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 008 do caderno A -

Ademir Amaral deixa PSDB - Por: FÁBIO ROGÉRIO

O presidente do PSDB de Votorantim, Ademir Amaral, anunciou ontem sua saída da sigla, em meio à divergências e alegação de falta de diálogos com os demais membros da executiva do partido e, sobretudo, com seu então vice do ninho tucano, o ex-prefeito Erinaldo Alves da Silva, por conta das discussões em torno das pré-candidaturas. Ademir, que ocupou o cargo de secretário de Obras na gestão de Zeca Padeiro, migrou para o DEM, partido que lançou como pré-candidato o recém-filiado Fernando de Oliveira Souza (ex-PT), filho do ex-prefeito, falecido em abril de 2001. Erinaldo, rebateu as afirmações e negou falta de diálogo e disse que já esperava pela saída de Amaral.

Acompanhado pelo presidente do DEM, José Luiz de Miranda, Ademir Amaral, durante visita ao Cruzeiro do Sul, disse deverá protocolar documento de saída da agremiação ainda hoje na Justiça Eleitoral. Disse que as divergências teriam iniciado após sua manifestação em defesa por uma renovação dentro da candidatura majoritária. E, agravou-se após defender a pré-candidatura do vereador, até então pelo PT, Fernando de Oliveira Souza. "Estou filiado desde 2003. Então, passou-se duas eleições. Em ambas, o candidato era o Erinaldo, que, infelizmente, não se elegeu. Após tais derrotas, ainda em 2008, falei que era preciso haver uma renovação. Cheguei a afirmar que se isso não viesse a acontecer eu sairia do partido. Cheguei a propor trazer o vereador Fernando para o PSDB e lançá-lo como pré-candidato, tendo como vice, a filha de Erinaldo, a vereadora Fabíola Alves Pedrico", argumentou e completou: "Na ocasião, ele aceitou. Porém, depois de um tempo eu comecei a perceber que era mais discurso do que fato."

O agora presidente do PSDB de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva, disse que já esperava pela saída de Amaral e negou falta de diálogo e rebateu: "Ele era o presidente, como não haver diálogo. Se ele tinha uma dívida com o ex-prefeito Zeca Padeiro, em colocar seu filho na Prefeitura, eu não posso compactuar. O PSDB é mais do questões particulares." (M.A.)