Notícia publicada na edição de 09/10/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 002 do caderno E -
Miguel Francisco Garcia, Flaminio de Almeida Matos, Luiz Francisco Favara e Antonio Lopes Larrubia são diretores da Cooperativa de Transportes e Logística Integrada, localizada no km 104,5 da Raposo Tavares. Além disso, têm também em comum o fato de estarem insatisfeitos com a obra feita pela CCR Viaoeste. "É a pior marginal que eu já vi na minha vida", critica Favara, referindo-se aos pontos críticos dos acessos, sinuosidade do traçado e falta de ligação da cooperativa à marginal.
Para acessarem a marginal da Raposo Tavares, as carretas que saem da cooperativa têm que entrar no Jardim Capitão pelas ruas Tuffi Aidar, Luiz Gonzaga de Camargo Fleury e Arquiminio Marques da Silva. O motorista Célio Pedro dos Santos, de 39 anos, que mora na esquina dessas duas ruas, está incomodado com a movimentação das carretas: "É perigoso até entrar dentro da casa da gente."
Garcia, que é presidente da cooperativa, dá razão aos moradores como Célio, mas reclama: "Por que eles (CCR Viaoeste) trancaram aqui?)" "Nós queremos, precisamos de uma saída para a marginal", reivindica Larrubia. Como exemplo da necessidade, eles citam casos de carreta que precisa dar marcha-à-ré numa extensão de 100 metros para entrar na marginal, porque têm tamanho incompatível com as ruas do Jardim Capitão.
"Trancaram a nossa saída, nós temos que dar a volta no bairro, crianças, tudo na rua, e os moradores têm razão em reclamar, é só eles (CCR Viaoeste) abrirem isso aí", pede Garcia, referindo-se a uma saída da cooperativa para a marginal. "Deus o livre e guarde, só ver os acidentes que acontecem", completa Flaminio sobre as atuais condições da rodovia.
O comerciante Jesulindo José de Souza, também do km 104,5, diz que naquele trecho (entradas para o Ceagesp e a avenida Luiz Mendes de Almeida) "o motorista fica perdido e não acha saída para a marginal" da Raposo.
Os diretores da cooperativa relatam também, como exemplo de problemas, as dificuldades sofridas por uma concessionária de carretas com os veículos que acabam ocupando as duas faixas da marginal para entrar na empresa, travando o fluxo dos outros carros. "Passando a passarela, o motorista tem que frear bruscamente para poder entrar para o Ceagesp, é um absurdo essa marginal", critica Favara.
Outras observações
O coronel da reserva Luís Carlos de Oliveira, da Polícia Militar, acrescenta na sua avaliação: "É imprescindível a adequação de qualquer obra viária à triste realidade do comportamento do brasileiro no trânsito." Ele critica a inexistência de terceira faixa na subida do km 109, "recurso comum em qualquer estrada, inclusive com movimento muito inferior".
Os radares não passam despercebidos à sua observação: "Pouquíssimos radares (máquinas, portanto, impessoais e imparciais, alguns só para figuração (km 99); foram retirados os fixos dos kms 98 e 101, este no trecho de maior movimento e nunca mais foi visto portátil operando no 101. Só há um radar fixo, defronte à Polícia Federal instalado, ao que tudo indica, por pressão daquela unidade policial". Ele lembra que a própria CCR Viaoeste bloqueou, por inadequação, uma saída do acesso 103 para a via expressa e dela para o Campolim, "sem que fosse reposicionada". O referido acesso está bloqueado com balizadores.
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