Diário de Sorocaba
A Central de Regulação funciona no 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros (Foto: Fernando Rezende)
Até o fim do dia de hoje estará em operação para servir a 12 cidades da região, a Central de Regulação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) Regional. Segundo o coordenador do serviço, Roberto Kuke, a empresa de telefonia prometeu que o sistema passa a funcionar a partir das 8 horas desta quinta-feira. Entretanto, a implantação é um pouco lenta, e algumas cidades não terão o serviço desde a manhã, mas até a noite tudo estará em funcionamento.
O Centro de Regulação do Samu Regional fica no 15º Grupamento do Corpo dos Bombeiros, na zona oeste de Sorocaba. Quatro telefonistas vão atender, incialmente, a ligações de Alumínio, Araçariguama, Capela do Alto, Ibiúna, Iperó, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Votorantim e Sorocaba. Na Central estarão disponíveis 11 ambulâncias do Samu, duas delas com UTI’s e nove básicas; e três do Resgate com mais duas motos equipadas. Cada um dos outros municípios recebeu do Ministério da Saúde uma ambulância. Além dos telefonistas, um enfermeiro coordenador e dois médicos irão orientar os socorristas sobre a gravidade das ocorrências e qual a melhor ambulância a ser utilizada.
Porto Feliz e Boituva também fazem parte do Samu Regional, entretanto ainda não serão beneficiadas pelo serviço. No caso de Porto Feliz, a cidade ganhou a ambulância, desistiu formalmente de utilizá-la, porém ainda não a devolveu. Kuke diz que isso pode facilitar para voltar atrás, agora que o município quis voltar a fazer parte do Samu Regional. Já Boituva aderiu ao programa recentemente, portanto ainda não recebeu a ambulância. Não há prazo para que o serviço entre em operação nestas cidades. Araçoiaba da Serra, que estava incluída desde o início das conversações, desistiu de fazer parte.
Kuke explicou que os custos do Samu Regional serão divididos pelas cidades proporcionalmente à quantidade de moradores. “Todos os municípios somam aproximadamente um milhão e cem mil habitantes. O custo total do Samu será dividido por esse número para termos o valor per capita, que será usado para o cálculo de quanto cada cidade vai contribuir pelo serviço”, explicou. As equipes que trabalharão nas unidades móveis serão custeadas por cada cidade. Os profissionais que trabalharão no Centro de Regulação, beneficiando a todas as cidades, terão seus custos inclusos no valor geral.
Para o coordenador do Samu Regional, Sorocaba não vai ter impacto negativo com a instalação do sistema. “Não haverá mais ocupação de vagas nos hospitais, pois os municípios atenderão às ocorrências dentro de suas capacidades. Apenas o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) pode passar a receber mais pacientes, pois o atendimento será agilizado para as vítimas.”
O prefeito de Votorantim, Carlos Augusto Pivetta, destacou a importância do Samu Regional em potencializar o atendimento, especialmente no deslocamento. Ele ainda lembrou a possibilidade de uma ambulância ficar à disposição de uma cidade que esteja “desguarnecida” por estar realizando um atendimento. Já o chefe do executivo sorocabano, Vitor Lippi, que é médico, ressaltou que a chegada mais rápida da ambulância ao necessitado pode evitar complicações no quadro de saúde. “A agilidade pode fazer muita diferença”, afirmou.
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