domingo, 25 de março de 2012

Saúde pode receber R$ 2 milhões da União

Folha de Votorantim



Em sua passagem por Votorantim para ser agraciado com o título de “Cidadão Votorantinense”, na sessão solene realizada pela Câmara no auditório municipal ontem, o deputado federal Jilmar Tatto (PT) revelou que a cidade poderá receber mais um repasse do governo federal ainda este ano: R$ 2 milhões para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
“Estou lutando para que consiga esses recursos ainda este ano”, disse o deputado. Uma UPA é definida pelo Ministério da Saúde como uma estrutura de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as portas de urgência hospitalares, que, em conjunto com estas, compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. A estratégia de atendimento dessas unidades está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
 Votorantim já recebeu R$ 8 milhões do governo federal através de emendas parlamentares de Tatto – recursos que foram destinados ao recapeamento de 59 ruas e avenidas, sinalização com placas turísticas, reformas de pra ças no Rio Acima e Vossoroca e reforma do Parque do Matão.


Com base eleitoral na cidade de São Paulo, Jilmar Tatto possui relação com Votorantim principalmente através do vereador Marcos Antonio Alves (PT), o Marcão Papeleiro, atual presidente da Câmara, que é o autor da proposta de agraciamento ao parlamentar com o título de “Cidadão Votorantinense”.


Antes da sessão solene, marcada para as 19h de ontem, Tatto mvisitou a Câmara Municipal, recebido por Marcão Papeleiro. A ocasião teve a presença do viceprefeito Marcos Mâncio, representando o Poder Executivo, e por vereadores da base de sustentação ao governo. Também houve quem aproveitou para fazer pedidos ao deputado.


Fórum trabalhista


O delegado de Polícia e presidente do diretório municipal do PSB, José Augusto de Barros Pupin, entregou um ofício em que solicita o apoio do deputado para a instalação de um Fórum Trabalhista na cidade. A causa já tem o apoio das subsecções de Sorocaba e Votorantim da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além da deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB).
Um dos argumentos apresentados pelos solicitantes é que existem diversas cidades próximas (pelo menos dez) com população menor que já possuem o seu Fórum Trabalhista. “Hoje, a pessoa que for mover uma ação trabalhista precisa ir a Sorocaba. Não só ela, como todas as testemunhas e demais envolvidos no processo”, cita Pupin. “Votorantim está em pujante crescimento, com indústrias, empresas e empreendimentos imobiliários. Ao passo que a cidade cresce, também vai crescer a demanda”, acrescenta o delegado e presidente do PSB municipal.
Sobre o pedido que havia acabado de receber, Jilmar Tatto disse que a causa é justa. “É importante pela quantidade de moradores que há em Votorantim. Acho que o pedido é justo, visto que tem cidades menores que já possuem seu Fórum Trabalhista. Vamos encaminhar este pedido ao governo federal. Vamos brigar para sair. Esse é meu estilo. Eu não prometo as coisas”, disse o deputado.


Lei da Copa e Código Florestal


Questionado sobre a atual maré em Brasília, nada calma para os lados do governo, Jilmar Tatto, líder da bancada petista na Câmara, lamentou a tentativa de alguns deputados de amarrar a votação da Lei Geral da Copa à do Código Florestal. “Infelizmente, a oposição está querendo atrapalhar a realização da Copa do Mundo no Brasil e é uma pena que alguns deputados da base aliada estejam envolvidos nisso também.”
Como a Lei Geral da Copa não foi votada esta semana, por conta da mobilização de deputados de oposição e situação, que exigiram do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), uma data para a votação do novo Código Florestal, a proposta só deverá ser votada em abril (o prazo pedido pela Fifa é para que a lei fosse sancionada ainda em março). “Se a Câmara não entrar num acordo e não votar a Lei da Copa, não tem problema. A presidente pode fazer isso por medida provisória”, diz Tatto.
Por outro lado, o impasse pode desencadear o que é temido pela bancada ruralista da Câmara: o Código Florestal só entra em pauta depois do dia 11 de abril, quando vence o atual decreto presidencial, que concede anistia a quem desmatou. “O grande ponto de divergência do Código Florestal é esse. A lei que foi aprovada no Senado diz que áreas de proteção permanente (APP) que foram desmatadas devem ser recuperadas. Somos favoráveis a esse projeto de lei. Alguns deputados querem que essas áreas não precisem ser recuperadas. Esses não são nem deputados ruralistas, são predadores.”

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