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O número de adolescentes de 16 e 17 anos diminuiu de 6.223
para 5.828 nas cidades de Sorocaba e Votorantim. Os dados foram divulgados pelo
IBGE nesta terça-feira (12), Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, e
fazem um comparativo entre os anos de 2000 e 2010.
No quadro geral, a diferença entre os anos de 2000 e 2010 em
Sorocaba é de 297 crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalhando, uma
redução de 3,91%. Na cidade de Votorantim a diferença foi de 5,21%, passando de
1612, no ano de 2000, para 1528 em 2010.
Os números mostram que a quantidade de adolescentes entre 16
e 17 anos no mercado de trabalho caiu de 5.144 para 4.039 em Sorocaba e de 1.079
para 1.024 em Votorantim. Já o número de crianças entre 10 e 15 anos trabalhando
na cidade de Sorocaba aumentou de 2.457 para 2.500. Votorantim seguiu o caminho
contrário e teve conta agora com 29 crianças a menos trabalhando (533 para
504).
Sorocaba registrou um aumento no número de garotos
trabalhando, com 337 crianças e adolescentes a mais do que em 200. O número de
meninas aumentou de 3.226 para 3.266. Em Votorantim, o número de garotos aumentou
de 899 para 937 e o de garotas diminui de 713 para 591.
A maior diferença se dá no trabalho rural. Em Votorantim, 18
crianças começaram a trabalhar no campo, registrando um aumento de 81,82%.
Sorocaba teve uma redução de 100, 60,98% a menos do que em 2000. Na cidade a
diferença entre 2000 e 2010 ficou em 196 crianças e adolescentes trabalhando a
menos em Sorocaba e 102 em Votorantim.
Confira a tabela
Brasil - Em 2010,
havia 3,4 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade ocupados,
o que representava 3,9% das 86,4 milhões de pessoas ocupadas com 10 anos ou
mais de idade. A população ocupada de 10 a 15 anos equivalia a 1,9% dos
trabalhadores, 1,6 milhão de pessoas. Já na faixa de 16 ou 17 anos eram 1,8
milhão (2,1% do total), caso em que o trabalho é autorizado, desde que não seja
prejudicial à saúde, à segurança e à moralidade. Os adolescentes de 14 ou 15
anos só poderiam trabalhar como aprendizes. Em 2000, as crianças e adolescentes
de 10 a 17 anos de idade representavam 6,0% das 65,6 milhões de pessoas
ocupadas de 10 anos ou mais de idade.
De 2000 para 2010, o número de pessoas ocupadas de 10 a 15
anos de idade passou de 1,791 milhão, em 2000, para 1.599 milhão, em 2010, uma
redução de 198 mil pessoas (10,8%). Entre os adolescentes de 16 ou 17 anos de
idade, a redução foi de 336 mil, passando de 2,144 milhões para 1,807 milhão no
mesmo período (15,7%). A redução no número de crianças e adolescentes de 10 a
17 anos de idade, de 2000 para 2010, em área rural foi maior que em área
urbana. Enquanto na área rural houve uma queda de 339 mil pessoas, passando de
1.395 milhão em 2000 para 1.056 milhão em 2010, na área urbana a redução foi de
190 mil, caindo de 2,541 milhões para 2.351 milhões no mesmo período.
A parcela de crianças e adolescentes ocupados do sexo
masculino (2,065 milhões) manteve-se superior à feminina (1,342 milhão) em
2010. No grupo etário de 10 a 15 anos, os meninos representaram 60,3% (964
mil), ao passo que na faixa de 16 ou 17 anos, 60,9% (1,101 milhão). Em 2000, o
diferencial era maior, alcançando 66,9%, na faixa de 10 a 15 anos de idade
(1,199 milhão homens para 593 mil mulheres), e 64,0%, na de 16 ou 17 anos de
idade (1,371 milhão de homens para 773 mulheres).
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