quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Criminalidade em Votorantim - Número de homicídios dobra em Votorantim

Folha de Votorantim
Valdinei Queiroz

Estatística leva em conta as ocorrências registradas até novembro de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011

Os números de homicídios, estupros, tráfico de drogas, roubos e furtos aumentaram, em alguns até 100%, nos primeiros 11 meses de 2012, se comparado com todo o ano de 2011. É o que aponta a estatística divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo em seu endereço eletrônico (www.ssp.sp.gov.br). Os dados podem aumentar, pois a Pasta, por enquanto, ainda não divulgou informações referentes ao mês de dezembro. Não constam da estatística, por exemplo, os assassinatos de Welington Gonçalves Cardoso, de 23 anos, executado com vários tiros, dia 7, na varanda de sua casa, no Itapeva; e do motoboy Fernando Gonçalves Rodrigues, de 30 anos, morto dois dias antes, quando tirava o carro da garagem de sua residência, no Jardim Serrano. Nos dois casos, os autores chegaram em veículos  desconhecidos, cometeram os crimes e fugiram sem deixar pistas. 
Pelos números da secretaria estadual, foram registrados em Votorantim de janeiro a novembro no ano passado 14 homicídios, contra 7 de 2011. As ocorrências de roubos de veículos saltaram de 24 para 31, enquanto roubo (assalto) subiu de 264 para 297. Os furtos de veículos foram de 70 para 100 ocorrências. Já nos casos de furto (residência e estabelecimento comercial) subiu de 895, em 2011, para 993, em 2012.

Outro números
A SSP também registrou, durante o período entre janeiro e novembro de 2012, 16 tentativas de homicídio, 37 estupros, 86 ocorrências de tráfico de drogas, sete homicídios (culposo) por acidente de trânsito.
Segundo o delegado titular de Votorantim, Carlos Augusto Marinho Martins, os números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo estão dentro da normalidade de um município, que conta com quase 110 mil habitantes.
Quanto ao crescimento do número de assassinatos, o delegado comenta que não há como prevenir ocorrência em nível de homicídio. Ele argumenta que houve um crescimento, por conta da tendência de mortes no Estado de São Paulo, que deu início no ano passado.

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