sábado, 16 de fevereiro de 2013

Força-tarefa vistoria os clubes e casas noturnas

Notícia publicada na edição de 16/02/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 006 do caderno A 

 João Paulo, 2º tenente do Corpo de Bombeiros de Votorantim - Por: EMIDIO MARQUES


A força-tarefa de fiscalização de clubes e casas noturnas, iniciada no fim de janeiro, ainda não interditou nenhum estabelecimento em Votorantim até o momento. Em alguns dos locais visitados, segundo o 2º tenente do Corpo de Bombeiros da cidade, João Paulo, foram solicitadas algumas correções, mas nenhuma das infrações exigiu uma interdição. A fiscalização, de acordo com o oficial, continuará diariamente até que todos os lugares onde há aglomeração de pessoas na cidade sejam avaliados.

As medidas a serem adotadas pelos proprietários dos estabelecimentos para a segurança da população variam de um para o outro. As normas, esclarece o tenente, são diferentes para cada capacidade de público, tamanho e função que determinado local exerce. A preocupação com a segurança, no entanto, deve ser um fato constante e permanente para o prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva (PSDB). "Temos que adotar como prática comum uma revisão de tudo o que está a nossa volta", declara. A sociedade, de acordo com ele, foi "chacoalhada" pelos acontecimentos no Sul do País, mas sempre houve preocupação. "O que aconteceu em Santa Maria apavorou todo o Brasil, foi um alerta", completa o prefeito.

A fim de eliminar os riscos de uma tragédia semelhante na cidade, mais de 70 proprietários de estabelecimentos em que há aglomeração de pessoas em Votorantim assistiram a uma apresentação promovida pela Secretaria Municipal da Saúde, na manhã de ontem, sobre Segurança Contra Incêndio. Além do prefeito e do tenente João Paulo, estiveram presentes na ocasião a secretária de saúde, Izilda Maris Chiozzotto de Moraes; o coordenador da Vigilância Sanitária, Genivaldo Alves de Moura; e a diretora de Saúde Coletiva, Kátia Regina de Oliveira.

Além da proteção contra incêndios, os participantes receberam orientações sobre Segurança Alimentar, como a higiene pessoal, ambiental e dos alimentos. Tais procedimentos, segundo Genivaldo, ajudam a prevenir perigos biológicos (micro-organismos), químicos (venenos) e físicos (pedras, cabelos e cacos de vidro). "Por isso, é preciso ter cuidado com a contaminação cruzada, o cozimento e o armazenamento inadequados, e a manipulação incorreta dos alimentos", explica o coordenador.

Qualquer descuido pode levar a uma Doença Transmitida por Alimentos (ou DTA). Salmonelose, hepatite A e giardíase são alguns dos principais exemplos. A ingestão de alimentos e água contaminada, adverte Genivaldo, ocasiona sintomas como diarréia, náusea, vômito, febre, fadiga, dores de cabeça, dor abdominal e perda do apetite. O coordenador lembra, ainda, que pessoas com a saúde debilitada, idosos, crianças e grávidas estão mais vulneráveis às enfermidades.

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