Abner Laurindo
Os
moradores do conjunto Mário Ribeiro e do bairro São Mateus foram os
primeiros visitados pelos entrevistadores do programa São Paulo
Solidário, do Governo do Estado e que começa a ser realizado em
Votorantim. Eles foram abordados por uma entrevistadora de uma equipe
composta por 12 assistentes sociais, que percorrerá até o dia 19 de
agosto as regiões consideradas de maior vulnerabilidade social da
cidade. O trabalho tem a coordenação da Secretaria da Cidadania e
Geração de Renda (Seci) votorantinense.
O objetivo das abordagens, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, é fazer um levantamento de dados para a elaboração de um diagnóstico social da cidade. As informações ajudarão na implantação do programa estadual para acabar com a extrema pobreza. De acordo com a secretaria, a ação visa garantir a mobilidade social dos paulistas em situação de miséria, que estão privados de Educação, Saúde e Padrão de Vida, segundo o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) da Organização Mundial da Saúde (OMS). A secretaria espera atingir 483 municípios paulistas com o projeto até 2014.
O programa consiste em localização das famílias e aplicação de questionário baseado no Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pretende convidar as pessoas para assinar a "Agenda da Família Paulista". Nela estão previstas ações como o Cartão Único - união dos programas de transferência de renda "Renda Cidadã" e "Bolsa Família".
Pesquisa de campo
O pedreiro, afastado por motivo de saúde pelo INSS, Antonio da Silva, 60 anos, não acredita que a pesquisa resulte em benefícios para as famílias carentes da cidade. Ele conta que na sua casa moram 7 pessoas e apenas a esposa está empregada e que os filhos vivem de serviços esporádicos. "A gente até tem esperança que alguma coisa mude, mas ao ver a situação e a vontade que o governo não tem, fica difícil ser tão otimista", disse Silva.
A mesma opinião tem o desempregado Alex Sandro de Oliveira, 26 anos. Ele conta que na casa dele apenas o padrasto e a mãe estão empregados e os dois irmãos estão sem uma ocupação remunerada. Para ele, não haverá solução da situação de pobreza das pessoas enquanto houver desemprego e corrupção. "Nada vai mudar se não acabar com as falcatruas e o pouco número de empregos", ressalta.
Apesar da descrença dessas pessoas em receber algum tipo de ajuda, a assistente social Regina Amancio, 26 anos, uma das 12 entrevistadoras do projeto, conta que a recepção dos moradores tem sido boa. "As pessoas são atenciosas e respondem tranquilamente as perguntas do questionário", explica Regina.
A equipe está identificada com crachá, camiseta cinza e jaqueta azul com o brasão da Prefeitura de Votorantim. Em caso de dúvida, o morador pode entrar em contato com a Secretaria da Cidadania e Geração de Renda pelos telefones 3353-8685 e 3353-8663.
O objetivo das abordagens, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, é fazer um levantamento de dados para a elaboração de um diagnóstico social da cidade. As informações ajudarão na implantação do programa estadual para acabar com a extrema pobreza. De acordo com a secretaria, a ação visa garantir a mobilidade social dos paulistas em situação de miséria, que estão privados de Educação, Saúde e Padrão de Vida, segundo o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) da Organização Mundial da Saúde (OMS). A secretaria espera atingir 483 municípios paulistas com o projeto até 2014.
O programa consiste em localização das famílias e aplicação de questionário baseado no Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pretende convidar as pessoas para assinar a "Agenda da Família Paulista". Nela estão previstas ações como o Cartão Único - união dos programas de transferência de renda "Renda Cidadã" e "Bolsa Família".
Pesquisa de campo
O pedreiro, afastado por motivo de saúde pelo INSS, Antonio da Silva, 60 anos, não acredita que a pesquisa resulte em benefícios para as famílias carentes da cidade. Ele conta que na sua casa moram 7 pessoas e apenas a esposa está empregada e que os filhos vivem de serviços esporádicos. "A gente até tem esperança que alguma coisa mude, mas ao ver a situação e a vontade que o governo não tem, fica difícil ser tão otimista", disse Silva.
A mesma opinião tem o desempregado Alex Sandro de Oliveira, 26 anos. Ele conta que na casa dele apenas o padrasto e a mãe estão empregados e os dois irmãos estão sem uma ocupação remunerada. Para ele, não haverá solução da situação de pobreza das pessoas enquanto houver desemprego e corrupção. "Nada vai mudar se não acabar com as falcatruas e o pouco número de empregos", ressalta.
Apesar da descrença dessas pessoas em receber algum tipo de ajuda, a assistente social Regina Amancio, 26 anos, uma das 12 entrevistadoras do projeto, conta que a recepção dos moradores tem sido boa. "As pessoas são atenciosas e respondem tranquilamente as perguntas do questionário", explica Regina.
A equipe está identificada com crachá, camiseta cinza e jaqueta azul com o brasão da Prefeitura de Votorantim. Em caso de dúvida, o morador pode entrar em contato com a Secretaria da Cidadania e Geração de Renda pelos telefones 3353-8685 e 3353-8663.
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