quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dise conclui Operação Alquimia; 3 acusados continuam foragidos

Ipanema Online

Com gerente de Votorantim, quadrilha realizava o tráfico de drogas em Sorocaba e outras cinco cidades no país 




                                                             Sergio Ratto / Ipanema Online

A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) concluiu a Operação Alquimia. As investigações, que tiveram duração de cinco meses, identificaram uma organização criminosa que tinha como principal braço um gerente na cidade de Votorantim. A quadrilha realizava o tráfico de drogas em Sorocaba e outras quatro cidades do estado de São Paulo, além de Pontaporã, no Mato Grosso do Sul. Nesta quarta-feira (7), os últimos três acusados presos foram apresentados na delegacia. Outros três envolvidos já foram identificados, mas continuam foragidos.
O ponto alto da operação foi o fechamento de uma chácara na cidade de Elias Fausto, na região de Campinas, onde funcionava um laboratório de refino de cocaína. De acordo com o titular da Dise, Alexandre Cassola, no local eram produzidos cerca de 150 kg de cocaína por semana. Ainda na chácara foram apreendidos 2 kg de pasta base usada para a produção da droga.
Durante a realização dos mandados de prisão nesta terça-feira (6), a Dise encontrou na casa de um dos detidos, Daniel da Silva (vulgo Toreba), um minilaboratório para refino da droga em Indaiatuba. “A partir da descoberta da refinaria em Elias Fausto, eles acabaram montando pequenos laboratórios para continuar os trabalhos nos quintais das casas”, detalha o delegado Basílio César Cassar.
Com ele, foram localizados ainda 12kg de maconha, além de porções de cocaína e crack. Além da preventiva, ele também foi autuado em flagrante. Outras duas pessoas foram detidas durante o cumprimento do mandado: Edvan Augusto Ventura, em Lençóis Paulista, e Paulo Eduardo Amatuzzi, em Sorocaba.
Operação Alquimia
O objetivo inicial da operação foi combater o tráfico de drogas em Sorocaba e Votorantim. A partir do mapeamento, a Dise apresentou em junho dois dos seis acusados que estavam presos. Entre eles, o votorantinense Renato Anselmo dos Santos, conhecido como “Preza” e acusado de chefiar a quadrilha.
No total, 12 pessoas foram identificadas como integrantes do grupo e estão com as prisões preventivas decretadas pela Justiça de Votorantim. Até o momento, nove pessoas estão presas. Três acusados continuam foragidos: Juliano Pedroso da Silva, Wesley Diego da Silva Fernandes e Mário César Carneiro Brandão (conhecido como Baiano).
Uma característica da quadrilha era o público alvo. A venda da droga era destinada a consumidores de poder aquisitivo mais elevado, moradores principalmente de Sorocaba e Votorantim. Um dos envolvidos, inclusive, realizava a entrega da cocaína via “delivery”.
De acordo com Cassar, a droga ainda era distribuída na capital e nas cidades de Lençóis Paulista, Indaiatuba e Elias Fausto. A cocaína teria como origem a cidade de Pontaporã, no Mato Grosso do Sul. A operação apreendeu, ainda, 50 kg de maconha e 3kg de cocaína distribuídos nestes municípios.

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