César Santana
Em Votorantim, crescimento é de 4,5%
Estimativa do IBGE diz que cidade conta hoje com 629.231 habitantes
Sorocaba ainda é a 14ª cidade mais populosa do País, com exceção feita às capitais, e a 9ª com maior número de habitantes no Estado - Arquivo JCS/Erick Pinheiro
A população sorocabana cresceu 4,75% num período de apenas um ano, chegando a marca dos 629.231 habitantes. O número é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que no ano passado indicava um total de 600.692 moradores no município. O crescimento populacional neste período é o maior desde a realização do último censo, em 2010, quando as estatísticas apontavam 586.625 residentes. Dessa forma, Sorocaba segue sendo a 14ª cidade mais populosa do País, com exceção feita às capitais, e a 9ª com maior número de habitantes no Estado, incluindo a capital São Paulo, que também apresentou um crescimento populacional maior em relação aos últimos anos, chegando aos 11.821.876 habitantes em 2013.
Os números apresentados -na verdade - são estimativas feitas pelo IBGE a partir do último censo, que é um estudo estatístico concreto realizado a cada dez anos, levando em consideração três aspectos: as taxas de natalidade, óbito e também a migração. Apesar do crescimento populacional mais acentuado no último ano, também é possível constatar que no período de dois anos (desde o Censo 2010) Sorocaba cresceu em maior escala tanto em relação ao País quanto ao Estado, conforme explica o coordenador de divulgação do IBGE no estado de São Paulo, Wagner Silveira. "Tomando por base o último censo realizado, o crescimento em Sorocaba é de 7%, o que significa que está acima da média", diz.
Silveira destaca que o crescimento da população de Sorocaba segue uma tendência do que vem ocorrendo nos últimos anos. "Cidades que são polos econômicos são as que mais atraem a população, como é o caso de Sorocaba, Ribeirão Preto e Campinas. As pessoas se mudam atrás de oportunidades de trabalho e encontram nesses municípios uma maior qualidade de vida, facilidade de transporte e custo de vida e moradia mais baixos", revela, lembrando também que Sorocaba possui as principais instituições de ensino superior da região. "É um polo econômico e também universitário, então atrai pelos dois lados. Muitos jovens vão à cidade para estudar e ficam para trabalhar também".
Ainda de acordo com Wagner Silveira, a taxa de natalidade segue uma tendência de diminuição, o que indica que a cidade tem seu crescimento baseado especialmente na migração de pessoas. Com isso, a expectativa para os próximos anos é de que a população sorocabana siga crescendo. "Esse panorama vem sido notado desde 2000 e deve continuar nessa década (até 2020), com as cidades médias crescendo", revela. Além disso, ele explica também que a qualidade de vida encontrada nesses municípios reflete na longevidade de seus respectivos moradores. "A expectativa de vida vem crescendo principalmente nas cidades do sul e sudeste do País, e em especial nessas cidades mais desenvolvidas".
Em Votorantim, crescimento é de 4,5%
O crescimento populacional em Votorantim, também apontado pelo último estudo do IBGE, alcançou um índice de 4,46% no último ano. A cidade chegou a um total de 115.585 habitantes ante os 110.755 do ano passado. Se comparado ao último censo, quando a cidade possuía um total de 108.089 habitantes, o crescimento é de 6,2%.
No Brasil
Ainda segundo o IBGE, o Brasil superou a marca dos 200 milhões de habitantes neste ano. A tendência é de que o crescimento populacional continue acentuado pelos próximos anos, devendo atingir o máximo de 228 milhões em 2042. Em seguida, a previsão é de que o número de brasileiros começará a diminuir, chegando a 218 milhões em 2060, o mesmo projetado para daqui a 12 anos, durante o período de crescimento populacional.
A expectativa de vida no País também seguirá aumentando. Atualmente, ao nascer, o brasileiro tem uma estimativa de viver, em média, 71,2 anos se homem, ou 74,8 anos se mulher. Em 2060 a projeção é de que os homens vivam 77,8 anos e as mulheres 81. O estudo indica ainda que as mulheres terão cada vez menos filhos e a idade média da primeira maternidade, que atualmente é de 27 anos, deverá chegar a 29,3 anos em 2030. (Supervisão: Armando Rucci Filho)

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