Carlos Araújo
Prefeito Erinaldo anunciou ontem a concessão de aumento - Arquivo JCS/Erick Pinheiro
O prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva (PSDB), anunciou no final da tarde de ontem um reajuste salarial de 19,71% para as auxiliares de serviços infantis que trabalham nas creches da cidade. Em entrevista coletiva na Prefeitura, Erinaldo também prometeu desenvolver política salarial acima dos índices de inflação com o objetivo de recuperar as condições salariais dos funcionários públicos municipais.
O prefeito informou que encaminhará à Câmara, na próxima segunda-feira, o projeto com o reajuste de 19,71%. Este porcentual de aumento, segundo ele, valerá a partir de 1º de dezembro para 217 auxiliares que trabalham em 14 creches do município. Os salários passarão de pouco mais de R$ 950 para algo próximo de R$ 1.200. Na classificação funcional, o reajuste representa uma elevação de referência 7 para referência 10. A proposta anunciada pelo prefeito Erinaldo é que a partir do próximo dia 1º de dezembro, as auxiliares de serviços infantis do município tenham o reajuste salarial de 19,71%, assim passando da atual referência 7 para a referência 10, destacou.
No seu discurso para a imprensa, o prefeito reconheceu que a administração "estava devendo uma atualização salarial mais digna" para as auxiliares de serviços infantis, Esclareceu que não concedeu o reajuste antes porque as condições em que encontrou a Prefeitura não permitiram. Nos dois últimos meses, prevendo "certa recuperação financeira" para o fim deste ano, determinou os estudos para o reajuste anunciado ontem.
Segundo Erinaldo, as auxiliares ficaram 10 anos com a referência 7 na classificação funcional, Referindo-se à reivindicação de aumento encaminhada por elas à Câmara, lembrou que elas foram apoiadas por "aqueles que tiveram a chance de resolver e não resolveram". Não citou nomes. Disse que não se referia à pessoa do ex-prefeito Carlos Pivetta (PT), mas acrescentou que "isso (apoio às reivindicações) faz parte de um esquema".
Na sua avaliação, a maioria dos funcionários da Prefeitura aguarda uma "solução plausível" na questão salarial. Também descartou a redução de jornada das auxiliares. Na sua justificativa, trabalhar uma ou duas horas a menos, ante as oito horas atualmente cumpridas, abriria espaço para reposição de profissionais e a Prefeitura não teria condições de providenciar essa medida.
Enfermagem
Na sua expectativa de recuperar salários, Erinaldo incluiu também a categoria das auxiliares de enfermagem. Ele pretende incluir no projeto que enviará à Câmara o acerto referente à equiparação salarial dessas profissionais. "Nós temos que ter grandeza e entender que as coisas são olhadas para a frente", afirmou.

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