Agência BOM DIA
Depois de 11 dias, de a cidade ter sido declarada em estado de
emergência e de muito sofrimento para a população, enfim nesta segunda a
coleta de lixo foi normalizada em Votorantim.
O fim da greve dos servidores possibilitou a retomada dos trabalhos e já no fim de semana alguns bairros começaram a ser beneficiados com o recolhimento dos sacos de lixo e outros entulhos.
Desde o último dia 5, os servidores municipais estavam em greve, pedindo melhores salários e o fim do desvio de função. Conforme os caminhões passavam pelos bairros, os moradores se diziam aliviados. O mau cheiro já começava a incomodar, assim como o aparecimento de insetos e roedores nos locais de maior acúmulo do lixo.
A| população reclamava de um lado e o comércio já contabilizava prejuízos de outro. Um cenário de muita sujeira tornava a cidade feia e inibia muita gente a ir às compras nessas vésperas do Natal, a melhor época do ano para vendas.
Em alguns casos, teve quem chegou a colocar os sacos de lixo no telhado de casa, uma tentativa de evitar problemas com ratos especialmente.
Nesta segunda à tarde, já não se via tantas sacolas espalhadas por todo lado, embora ainda seja necessário mais alguns dias para que a situação volte ao seu normal.
Sem acordo/ Mesmo com o fim da greve, não houve acordo entre os trabalhadores e a Prefeitura de Votorantim. Uma audiência está marcada para esta quarta, no Tribunal Regional do Trabalho em Campinas, onde serão discutidas as reivindicações do funcionalismo, que poderá voltar a cruzar os braços se não houver avanço nas negociações.
MAIS
Emergência foi decretada semana passada
Votorantim
chegou a publicar no “Diário Oficial do Estado” o Decreto de Estado de
Emergência. A medida foi necessária por conta do prejuízo aos serviços
considerados essenciais na cidade pelo movimento grevista iniciado desde
o dia 5. Entre os serviços afetados, a coleta de lixo era o que mais
preocupava, afinal vinha gerando acúmulo de resíduos nas residências,
logradouros e estabelecimentos comerciais.
E mais...
Outras
preocupações se referiam a interrupção do transporte de pacientes. O
decreto servia para permitir à administração que contratasse serviços e
necessários à execução de ações voltadas ao interesse público.
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