domingo, 2 de março de 2014

MATEMÁTICA - Não é um bicho de sete cabeças e está presente no dia a dia de todos

Jornal Cruzeiro do Sul
Telma Silvério



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Já pensou no quanto a matemática faz parte da nossa vida? Ao contrário do que muitos acreditam, ela não está somente na sala de aula e na lousa, com as atividades do professor. A matemática está em todo lugar. É só observar. Tudo o que fazemos envolve números, cálculos e contas. Se é dia de compra ou de feira fazemos e refazemos contas. A lista está na mão, mas quanto devo levar? Será que o dinheiro vai dar? Vai sobrar para comprar aquele biscoito de chocolate? O que talvez você não saiba é que até nos prédios a matemática está presente. Isso porque o profissional (engenheiro) que faz o projeto para a obra precisa calcular a quantidade de materiais, a altura de cada parede, etc.

Pois é, sem a matemática não haveria como determinar com exatidão cada ângulo, cada etapa e pedacinho da obra. A coordenadora pedagógica Camila Vieira Genkawa, da E.M. "Lucinda Rodrigues Pereira Inácio", de Votorantim, diz que até nas brincadeiras de roda a gente usa matemática. Isso porque aprende-se noção de espaço, posicionamento do corpo, que lado ir, etc. A música também ensina as crianças a contar: "A galinha magricela, e bota um e bota dois e bota três..." A professora Kátia Regina Antunes Bortolini disse que as pessoas sabem a importância dos números no dia a dia, e com isso a maioria está aprendendo a gostar, inclusive as meninas que gostavam menos.

Jogos e brincadeiras

Para quem não curte muito matemática, e ainda acredita que é somente somar, dividir e multiplicar, a professora Kátia pede para olhar a disciplina escolar através dos jogos, da culinária (as receitas ensinam medidas) e até do calendário. A fim de incentivar seus alunos, ela ensinou uma série de atividades que fazem sucesso nas classes. Uma delas é o calendário mensal, quando cada aluno é encarregado de preencher o seu. Ao final do mês é feita a tabulação com a soma das faltas, total de sábados, domingos e feriados. "Assim aprende a entender uma tabela de lanchonete", exemplifica. Além disso, os alunos aprendem bastante com jogos como o "nunca é dez" com material dourado.

O Kauã Rosa de Camargo e o Matheus Pinho Gomes, ambos de 8 anos, contaram que o nunca é dez é o jogo preferido deles. Além de aprender a somar, os jogadores aprendem o que é unidade, dezena e centena. Kauã explica que é bastante divertido e ninguém briga. "Mesmo quando a equipe perde". Matheus afirma que começou a gostar mais da matéria depois de conhecer o jogo. "Às vezes a gente também muda de equipe", disse ele. Maria Eduarda da Silva Vilaruel, 7, afirma que sabe toda a tabuada e aprendeu a somar com o jogo do material dourado. "Sei a tabuada do 8, mas conto no dedo", confessa.

Jennifer Cristine de Souza Abreu, 8, consegue ajudar a calcular quando vai às compras com os pais. Para Danilo Inácio de Araújo Visnoveski, 8, ficou mais fácil ajudar na loja da família. "Minha mãe fala o preço e eu ajudo a contar o dinheiro." Gabriele dos Santos Soares, 8, diz que nas brincadeiras sempre entra a matemática, pois é preciso contar no pique-esconde e várias outras. Outra aluna que aprendeu a gostar da matéria a partir dos jogos e brincadeiras é a Marcely Rodrigues de Lima, 7. Ela também começou a apreciar as idas ao supermercado para as compras. "Ficou mais divertido."

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