Jornal Cruzeiro do Sul
Telma Silvério
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Já pensou no quanto a matemática faz parte
da nossa vida? Ao contrário do que muitos acreditam, ela não está
somente na sala de aula e na lousa, com as atividades do professor. A
matemática está em todo lugar. É só observar. Tudo o que fazemos envolve
números, cálculos e contas. Se é dia de compra ou de feira fazemos e
refazemos contas. A lista está na mão, mas quanto devo levar? Será que o
dinheiro vai dar? Vai sobrar para comprar aquele biscoito de chocolate?
O que talvez você não saiba é que até nos prédios a matemática está
presente. Isso porque o profissional (engenheiro) que faz o projeto para
a obra precisa calcular a quantidade de materiais, a altura de cada
parede, etc.
Pois é, sem a matemática não haveria como
determinar com exatidão cada ângulo, cada etapa e pedacinho da obra. A
coordenadora pedagógica Camila Vieira Genkawa, da E.M. "Lucinda
Rodrigues Pereira Inácio", de Votorantim, diz que até nas brincadeiras
de roda a gente usa matemática. Isso porque aprende-se noção de espaço,
posicionamento do corpo, que lado ir, etc. A música também ensina as
crianças a contar: "A galinha magricela, e bota um e bota dois e bota
três..." A professora Kátia Regina Antunes Bortolini disse que as
pessoas sabem a importância dos números no dia a dia, e com isso a
maioria está aprendendo a gostar, inclusive as meninas que gostavam
menos.
Jogos e brincadeiras
Para
quem não curte muito matemática, e ainda acredita que é somente somar,
dividir e multiplicar, a professora Kátia pede para olhar a disciplina
escolar através dos jogos, da culinária (as receitas ensinam medidas) e
até do calendário. A fim de incentivar seus alunos, ela ensinou uma
série de atividades que fazem sucesso nas classes. Uma delas é o
calendário mensal, quando cada aluno é encarregado de preencher o seu.
Ao final do mês é feita a tabulação com a soma das faltas, total de
sábados, domingos e feriados. "Assim aprende a entender uma tabela de
lanchonete", exemplifica. Além disso, os alunos aprendem bastante com
jogos como o "nunca é dez" com material dourado.
O Kauã Rosa
de Camargo e o Matheus Pinho Gomes, ambos de 8 anos, contaram que o
nunca é dez é o jogo preferido deles. Além de aprender a somar, os
jogadores aprendem o que é unidade, dezena e centena. Kauã explica que é
bastante divertido e ninguém briga. "Mesmo quando a equipe perde".
Matheus afirma que começou a gostar mais da matéria depois de conhecer o
jogo. "Às vezes a gente também muda de equipe", disse ele. Maria
Eduarda da Silva Vilaruel, 7, afirma que sabe toda a tabuada e aprendeu a
somar com o jogo do material dourado. "Sei a tabuada do 8, mas conto no
dedo", confessa.
Jennifer Cristine de Souza Abreu, 8,
consegue ajudar a calcular quando vai às compras com os pais. Para
Danilo Inácio de Araújo Visnoveski, 8, ficou mais fácil ajudar na loja
da família. "Minha mãe fala o preço e eu ajudo a contar o dinheiro."
Gabriele dos Santos Soares, 8, diz que nas brincadeiras sempre entra a
matemática, pois é preciso contar no pique-esconde e várias outras.
Outra aluna que aprendeu a gostar da matéria a partir dos jogos e
brincadeiras é a Marcely Rodrigues de Lima, 7. Ela também começou a
apreciar as idas ao supermercado para as compras. "Ficou mais
divertido."


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