quarta-feira, 7 de maio de 2014

Profissionais do esporte e torcedores concordam com convocação da Seleção

 Jornal Cruzeiro do Sul
Esdras Felipe Pereira
programa de estágio


A busca da seleção brasileira pelo título da Copa do Mundo de 2014 está cada vez mais próxima. Por isso, na manhã desta quarta-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou a relação de jogadores que disputará a competição, que ocorrerá em solo nacional. A convocação agradou boa parte das pessoas ouvidas pela reportagem do jornal Cruzeiro do Sul. A maioria dos entrevistados concordou com os jogadores escolhidos pelo comandante brasileiro.

Segundo o editor de esportes do jornal Cruzeiro do Sul, Adriano Catozzi, pela primeira vez não houve tanta contestação quanto às escolhas do comandante brasileiro. "Felipão fechou uma Seleção que se mostrou preparada, sem tantas surpresas em relação aos jogadores que já vinha utilizando", diz. Catozzi destaca a postura tática do grupo atual se comparado às equipes montadas nas Copas anteriores. "Os elencos de 2006 e 2010 eram até melhores tecnicamente, porém, taticamente o de 2014 mostra-se superior", compara.

Para o repórter André Fazano, da rádio Cruzeiro FM (92,3 MHZ), que participa constantemente da cobertura de esportes da emissora, a convocação foi justa por conta da presença de nomes já conhecidos por Felipão. "Manter a mesma base é bom, principalmente por já ter ganho a Copa das Confederações", afirma. Ele, porém, considera que faltou a presença de um jogador de mais experiência entre o grupo escolhido. "Apesar de não estarem em evidência, acho que a convocação de atletas como Kaká, Ronaldinho Gaúcho ou Robinho seriam importantes para o grupo", acredita.

O apresentador e repórter da TV Votorantim, Cacá Martins, que trabalha com jornalismo esportivo há seis anos, afirma que a seleção escolhida por Scolari é coerente, entretanto, admite que não confia no grupo como favorito a conquistar o título mundial. "As escolhas do Felipão foram boas, mas, em minha opinião existem outras seleções superiores ao Brasil, como Espanha e Alemanha", explica. Martins, no entanto, crê que jogar dentro de casa pode favorecer os brasileiros. "A força da torcida pode contribuir, já que tecnicamente o Brasil está inferior em relação a essas seleções", comenta.

De acordo com o líder de planejamento de controle de produção Fernando Nascimento, 25, a maior surpresa foi a convocação do zagueiro Henrique, ex-Palmeiras e atualmente no Napoli. "Preferia que o Miranda fosse convocado no lugar dele", conta. Nascimento também afirma que, caso tivesse oportunidade de escalar a Seleção, não chamaria o atacante Hulk, do Zenit.

Já para o estudante de administração Gabriel Ribeiro, 18, faltou a presença de um jogador diferenciado no meio-campo brasileiro. "Senti falta de um craque para articular as jogadas. Nas últimas Copas tínhamos Rivaldo, Kaká e Ronaldinho Gaúcho que chamavam a responsabilidade", diz. "Também achava que o Phillippe Coutinho deveria ir. Pelo menos ele ganharia experiência para o próximo mundial", completa Ribeiro.

O Brasil estreia na fase de grupos da Copa do Mundo no dia 12 de junho, contra a Croácia, às 17h, na Arena Corinthians.

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