Jornal Cruzeiro do Sul
Esdras Felipe Pereira
programa de estágio
A busca da seleção brasileira pelo título
da Copa do Mundo de 2014 está cada vez mais próxima. Por isso, na manhã
desta quarta-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou a relação de
jogadores que disputará a competição, que ocorrerá em solo nacional. A
convocação agradou boa parte das pessoas ouvidas pela reportagem do
jornal Cruzeiro do Sul. A maioria dos entrevistados concordou com os jogadores escolhidos pelo comandante brasileiro.
Segundo o editor de esportes do jornal Cruzeiro do Sul,
Adriano Catozzi, pela primeira vez não houve tanta contestação quanto
às escolhas do comandante brasileiro. "Felipão fechou uma Seleção que se
mostrou preparada, sem tantas surpresas em relação aos jogadores que já
vinha utilizando", diz. Catozzi destaca a postura tática do grupo atual
se comparado às equipes montadas nas Copas anteriores. "Os elencos de
2006 e 2010 eram até melhores tecnicamente, porém, taticamente o de 2014
mostra-se superior", compara.
Para o repórter André Fazano, da rádio Cruzeiro FM (92,3 MHZ), que
participa constantemente da cobertura de esportes da emissora, a
convocação foi justa por conta da presença de nomes já conhecidos por
Felipão. "Manter a mesma base é bom, principalmente por já ter ganho a
Copa das Confederações", afirma. Ele, porém, considera que faltou a
presença de um jogador de mais experiência entre o grupo escolhido.
"Apesar de não estarem em evidência, acho que a convocação de atletas
como Kaká, Ronaldinho Gaúcho ou Robinho seriam importantes para o
grupo", acredita.
O apresentador e repórter da TV Votorantim, Cacá Martins, que trabalha
com jornalismo esportivo há seis anos, afirma que a seleção escolhida
por Scolari é coerente, entretanto, admite que não confia no grupo como
favorito a conquistar o título mundial. "As escolhas do Felipão foram
boas, mas, em minha opinião existem outras seleções superiores ao
Brasil, como Espanha e Alemanha", explica. Martins, no entanto, crê que
jogar dentro de casa pode favorecer os brasileiros. "A força da torcida
pode contribuir, já que tecnicamente o Brasil está inferior em relação a
essas seleções", comenta.
De acordo com o líder de planejamento de controle de produção Fernando
Nascimento, 25, a maior surpresa foi a convocação do zagueiro Henrique,
ex-Palmeiras e atualmente no Napoli. "Preferia que o Miranda fosse
convocado no lugar dele", conta. Nascimento também afirma que, caso
tivesse oportunidade de escalar a Seleção, não chamaria o atacante Hulk,
do Zenit.
Já para o estudante de administração Gabriel Ribeiro, 18, faltou a
presença de um jogador diferenciado no meio-campo brasileiro. "Senti
falta de um craque para articular as jogadas. Nas últimas Copas tínhamos
Rivaldo, Kaká e Ronaldinho Gaúcho que chamavam a responsabilidade",
diz. "Também achava que o Phillippe Coutinho deveria ir. Pelo menos ele
ganharia experiência para o próximo mundial", completa Ribeiro.
O Brasil estreia na fase de grupos da Copa do Mundo no dia 12 de junho, contra a Croácia, às 17h, na Arena Corinthians.
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