sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Penitenciária feminina de Votorantim deve ser entregue no fim do ano

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Alteração no contratado da empresa mudou a data de entrega do prédio.
Obra custou R$ 40 milhões e terá capacidade para 660 reeducandas.

Obra custou R$ 40 milhões e terá capacidade para 660 reeducandas (Foto: Reprodução/TV TEM)
Está marcada para o fim do ano a entrega da penitenciária feminina de Votorantim(SP). O complexo deveria estar funcionando desde 2011, mas a obra, que está quase pronta, foi parada diversas vezes por problemas da construtora.

Segundo alguns funcionários, faltam apenas o acabamento e alguns detalhes para a finalização do prédio. O complexo vai ter capacidade para 660 detentas no regime fechado e 108 no regime semiaberto. O valor total da construção é de R$ 40 milhões.

As obras começaram em 2010 e deveriam ter sido concluídas em 2011. No entanto, com problemas financeiros, a empresa contratada suspendeu a construção em alguns momentos, até que ela teve o contrato anulado pelo governo do estado. Com o rompimento do contrato, outra empresa assumiu a obra.

O presídio está localizado no quilômetro 105,5 da rodovia Raimundo Antunes Soares e assim que ficar pronto, vai receber as reeducandas da cadeia feminina da cidade, que fica localizada em um anexo da delegacia, na região central.

A unidade, que tem capacidade para 36 presas abriga hoje 77 mulheres, mas já chegou a ficar muito mais lotada. Uma determinação judicial permite que atualmente esse número não passe de 96. Segundo o prefeito de Votorantim, a inauguração da penitenciária está sendo muito aguardada já que a antiga cadeia traz insegurança para os moradores. “O funcionamento do presídio vai trazer mais tranquilidade aos que moram perto de lá", ressalta Erivaldo Alves da Silva.

De acordo com o delegado seccional da região, a cadeia não será desativada. "Todas as detentas que ainda não cumprem sentença e ainda aguardam o julgamento serão transferidas para este novo CDP. Na cadeia de Votorantim, permanecerão as presas com madado de prisão temporária e também as mulheres já condenadas", afirma o delegado seccional de Sorocaba (SP), Marcelo Carriel.

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