quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Prefeito critica rejeição de reajuste de taxas


Notícia publicada na edição de 24/12/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 005 do caderno A
Fernando Guimarães
O prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva (PSDB), refutou declarações feitas pelos vereadores durante a sessão ordinária de segunda-feira, quando foram eleitos os novos membros da Mesa Diretora e, também, rejeitado o projeto de lei complementar apresentado por ele sobre o reajuste da taxa de iluminação pública. Erinaldo declarou que a taxa já havia sido definida, na média, em torno de R$ 3,50; não seria vinculada à Unidade Fiscal do Município (UFM) nem seria dobrada ou reajustada em cem por cento como disseram os parlamentares na sessão. Negou o reajuste da taxa da coleta do lixo, afirmando que apenas fez justiça social cobrando o valor dos munícipes que moram em condomínios de apartamentos e comerciais. Em relação à eleição da Mesa, que se manteve como oposição ao governo municipal, Erinaldo foi taxativo: "A mim, o que interessa é, seja quem for o presidente, que se preocupe com a cidade em primeiro lugar", declarou na manhã de ontem em entrevista ao Jornal da Cruzeiro Primeira Edição, transmitido pela Cruzeiro FM 92,3.

Disse que os parlamentares têm um pacto entre si de serem oposição e que a ele não há interesse em fazer a presidência, pois, dos 11 vereadores, apenas cinco são da situação, os outros seis, a maioria, são de oposição. "Se fizermos um presidente, restará ao governo municipal quatro vereadores para discutir os projetos do Executivo e um voto de minerva (presidente), de modo que sempre seríamos derrotados." Sobre a declaração do presidente eleito, Eric Romero (PPS), de que votarão favoravelmente aos projetos que entendam ser benéficos à cidade, Erinaldo disse: "Se o presidente tivesse outro pensamento que não fosse esse não se justificaria, porque duvido que tenha algum vereador de peito para dizer que o que for a favor da cidade eu voto contra; então, o mínimo que se pode esperar é esse discurso. Agora, vamos ver se na prática isso acontece."

Na sessão de segunda, por exemplo, o prefeito entendeu que a rejeição ao projeto de reajuste foi prejudicial à população. "Mesmo essa Câmara sendo extremamente radical no que diz respeito ao Poder Executivo, eu tenho me mantido tranquilo e tenho dito que, apesar de tudo, a Câmara tem dado o seu voto nos momentos em que a prefeitura precisou. Mas ontem não! Ontem, pela primeira vez, nós sentimos que a ação da Câmara trouxe algum reflexo prejudicial para a cidade porque mexeu em uma situação importante e difícil: a financeira. Há uma constante briga política, mas eu espero que com a proximidade das eleições municipais, os vereadores não transformem esta luta política em ações que prejudiquem os interesses da cidade. É só esta a minha preocupação". Erinaldo não sabe de onde vai tirar o dinheiro para subsidiar os custos com a iluminação, mas afirmou que dará um jeito e não soube dizer se apresentará um novo projeto no ano que vem.


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