Gazeta de Votorantim
Eduardo Gouvea
Maria do Carmo e Eliel há oito anos atuam como garis
Foto: Eduardo Gouvea / Agência Foto 10
Talvez você nunca tenha se dado conta. Mas há vários deles por aí. Nas avenidas,
praças e locais públicos, debaixo de sol ou de chuva, zelando para que esses
locais fiquem limpos. E hoje, 16 de maio, é comemorado o Dia do Gari, esse profissional
que merece toda a nossa consideração e respeito.
Trabalhando há oito anos no serviço, o servidor público Eliel Ferreira
de Campos acredita que a profissão poderia ser mais valorizada, mas apesar
disso ele diz que nunca foi desrespeitado durante o trabalho. “Minha
colaboração é manter a cidade limpa”, diz. Questionado se ao varrer as ruas já
encontroou algum objetivo inusitado ele responde aos risos. “Vez e outra
encontramos uns vinte reais por ai”.
Maria do Carmo Paulino, que também trabalha na função há oito anos, atendeu
nossa reportagem com muita simpatia e sorriso no rosto, mas não disfarçou a
timidez na hora falar sobre a profissão. Apesar de parecer uma atividade bastante
desgastante, ela conta que não encontra dificuldades no trabalho.
A servidora municipal, no entanto, revela que já viu pessoas jogando
lixo na rua mesmo com ela ali por perto.
A profissão de gari é bem antiga. Surgiu no tempo do Império, no Rio de Janeiro,
quando um empresário chamado Pedro Aleixo Gary foi contratado para organizar o
serviço de limpeza das ruas e praias da cidade e seus empregados, responsáveis
pela coleta e remoção do lixo, acabaram ficando conhecidos como garis.

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