Equipe Online
Reprodução Facebook
O bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, que completaria no próximo dia 24 um ano e nove meses, faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 14 de setembro, na UTI do hospital Jackson Memorial Medical, em Miami (EUA), onde estava internada desde o início de agosto. Ela não resistiu à ação de um vírus chamado citomegalovírus (CMV), pertencente à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora e de herpes, que comprometeu os pulmões da menina. "O transplante multivisceral foi um sucesso, mas o vírus matou a nossa guerreira", afirma o advogado da família Antônio Miguel Navarro. O corpo de Sofia deverá ser trasladado para o Brasil em breve.
Luta
Sofia nasceu com a síndrome de Berdon, uma doença rara que compromete o funcionamento de todo o aparelho digestivo e excretor. Depois de praticamente um ano de batalha na Justiça, o advogado Navarro conseguiu fazer com que a União custeasse a cirurgia e todo o tratamento pós-operatório pelo tempo necessário em que Sofia precisar ficar em Miami. Até mesmo, um serviço de homecare foi conseguido, a fim de evitar infecções hospitalares. O valor do tratamento foi orçado em R$ 2,2 milhões, pelo Ministério da Saúde.
No dia 25 de julho deste ano, Sofia foi internada por causa da alergia presente na pele da bebê, que apresentava vermelhidão e a reação alérgica. Na UTI, o quadro dela evoluiu bem, sendo transferida para o quarto. No dia 2 de agosto, precisou voltar à UTI às pressas porque a bebê conseguiu arrancar o acesso utilizado para a medicação intravenosa. O procedimento foi refeito, demorou cerca de uma hora e Sofia voltou para o quarto. Até então não se tinha conhecimento do citomegalovírus (CMV). No dia 3 de agosto, Sofia passou por uma biópsia da pele para que os médicos verificassem se não estaria havendo rejeição da bebê com os novos órgãos. O advogado, que conversou com o médico brasileiro Rodrigo Vianna, responsável pelo transplante multivisceral de Sofia, explicou que o exame mostrava, na verdade, se os novos órgãos é que não estão aceitando o corpo de Sofia. A rejeição dos órgãos ocorrem, segundo o médico, em 5% dos casos. A biópsia e outros exames auxiliaram os médicos a identificarem o agente nocivo que estava na menina, provocando-lhe os sintomas de alergia.
Sofia contraiu o vírus chamado citomegalovírus (CMV), que afetou os pulmões dela de maneira severa. No sábado, em entrevista, Patrícia descreveu: "O vírus deixou os pulmões muito doentes e eles não reagem. Eles estão fazendo de tudo, mas a Medicina tem limites e já chegou o limite. Agora está tudo nas mãos de Jeová Deus e seu filho Jesus Cristo." Ainda no sábado, Patrícia informou que os níveis de saturação de oxigênio voltaram a cair e que o resultado de uma biópsia dos pulmões da filha apontou a existência de fibrose.
Ontem, os médicos perguntaram à família se queriam que eles desliguem as máquinas usadas no tratamento. "Pessoal a nossa menina precisa de nós, precisa de nossas orações, de nossa fé. Hoje teve outra queda de saturação, seus batimentos também, e sua pressão ficaram muito baixo. Eu confio em Deus e continuarei de joelhos diante dele pela vida dela, os médicos vieram nos perguntar se queríamos que eles desligassem as máquinas. Não, ela está lutando, não podemos tirar isso dela, peço a vocês que orem, que confiem em Deus junto com agente, Deus é poderoso para fazer muito mais, o impossível. Conto com vocês, não vamos desistir de nossa menina, Deus pode. As nossas orações têm poder!", escreveu a mãe na página do Facebook.
Luta
Sofia nasceu com a síndrome de Berdon, uma doença rara que compromete o funcionamento de todo o aparelho digestivo e excretor. Depois de praticamente um ano de batalha na Justiça, o advogado Navarro conseguiu fazer com que a União custeasse a cirurgia e todo o tratamento pós-operatório pelo tempo necessário em que Sofia precisar ficar em Miami. Até mesmo, um serviço de homecare foi conseguido, a fim de evitar infecções hospitalares. O valor do tratamento foi orçado em R$ 2,2 milhões, pelo Ministério da Saúde.
No dia 25 de julho deste ano, Sofia foi internada por causa da alergia presente na pele da bebê, que apresentava vermelhidão e a reação alérgica. Na UTI, o quadro dela evoluiu bem, sendo transferida para o quarto. No dia 2 de agosto, precisou voltar à UTI às pressas porque a bebê conseguiu arrancar o acesso utilizado para a medicação intravenosa. O procedimento foi refeito, demorou cerca de uma hora e Sofia voltou para o quarto. Até então não se tinha conhecimento do citomegalovírus (CMV). No dia 3 de agosto, Sofia passou por uma biópsia da pele para que os médicos verificassem se não estaria havendo rejeição da bebê com os novos órgãos. O advogado, que conversou com o médico brasileiro Rodrigo Vianna, responsável pelo transplante multivisceral de Sofia, explicou que o exame mostrava, na verdade, se os novos órgãos é que não estão aceitando o corpo de Sofia. A rejeição dos órgãos ocorrem, segundo o médico, em 5% dos casos. A biópsia e outros exames auxiliaram os médicos a identificarem o agente nocivo que estava na menina, provocando-lhe os sintomas de alergia.
Sofia contraiu o vírus chamado citomegalovírus (CMV), que afetou os pulmões dela de maneira severa. No sábado, em entrevista, Patrícia descreveu: "O vírus deixou os pulmões muito doentes e eles não reagem. Eles estão fazendo de tudo, mas a Medicina tem limites e já chegou o limite. Agora está tudo nas mãos de Jeová Deus e seu filho Jesus Cristo." Ainda no sábado, Patrícia informou que os níveis de saturação de oxigênio voltaram a cair e que o resultado de uma biópsia dos pulmões da filha apontou a existência de fibrose.
Ontem, os médicos perguntaram à família se queriam que eles desliguem as máquinas usadas no tratamento. "Pessoal a nossa menina precisa de nós, precisa de nossas orações, de nossa fé. Hoje teve outra queda de saturação, seus batimentos também, e sua pressão ficaram muito baixo. Eu confio em Deus e continuarei de joelhos diante dele pela vida dela, os médicos vieram nos perguntar se queríamos que eles desligassem as máquinas. Não, ela está lutando, não podemos tirar isso dela, peço a vocês que orem, que confiem em Deus junto com agente, Deus é poderoso para fazer muito mais, o impossível. Conto com vocês, não vamos desistir de nossa menina, Deus pode. As nossas orações têm poder!", escreveu a mãe na página do Facebook.

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