Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Carteira Nacional de Habilitação está vencida há um ano e três meses.
Acidente foi na Raposo Tavares, em Sorocaba, neste domingo.
Moto do vigilante ficou destruída em acidente (Foto: Reprodução/TV TEM)
Delegado da PF bateu carro de luxo em vigilante que saía do trabalho (Foto: Daniel Schafer/TV TEM)
O delegado da Polícia Federal Marcelo Ivo de Carvalho, de 40 anos, que matou um motociclista em um acidente na rodovia Raposo Tavares, no domingo (23), em Sorocaba (SP), está com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida há um ano e três meses, conforme informou a Polícia Civil nesta segunda-feira (24). Ele atropelou e matou o vigilante Francisco Lopes da Silva Neto, de 36 anos.
O corpo da vítima foi enterrado na manhã desta segunda-feira no cemitério São João Batista, na cidade de Votorantim (SP). No momento do acidente, o motociclista voltava para a casa depois do trabalho. Fransciso deixou a esposa e duas filhas, de 5 e 11 anos.
De acordo com a polícia, o exame do bafômetro feito pelo delegado apontou que havia 0,49 miligramas de álcool por litro de sangue, comprovando a presença de bebida alcoólica no organismo a mais do que permitido pela lei, de 0,33 miligramas. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, sob influência de álcool ou outras substâncias, como prevê o Código de Trânsito Brasileiro.
Mas a Polícia Civil informou que o indiciamento do delegado da Polícia Federal pode mudar, dependendo de vários fatores. Entre eles, o laudo da perícia no local que deve sair em 30 dias, o laudo sanguíneo e ainda a CNH do motorista que tá vencida.
"A questão do álcool, ela ficou evidenciada pelo etilômetro. A questão se tinha ou não a capacidade psicomotora alterada, ela vai ser objeto de uma prova pericial do qual ele foi submetido. Há em um primeiro momento indícios de que não havia capacidade psicomotora alterada, segundo relato do delegado plantonista. Agora, óbvio que isso aí vai ser fruto do entendimento dos próprios peritos que assim o fizerem”, informou Alexandre Cassola, delegado assistente seccional de Sorocaba.
Na delegacia, o policial federal pediu para que fosse feita a coleta de sangue para um exame clínico de alcoolemia. Ele pagou fiança de R$ 2 mil e vai responder em liberdade. O laudo sanguíneo que vai apontar se ele estava alcoolizado deve ficar pronto nos próximos dias e o documento sobre as causas do acidente deve ser liberado em 30 dias.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária, Marcelo trabalha na delegacia da PF no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Ele relatou que ia da Capital para Araçoiaba da Serra e não enxergou a motocicleta, que estaria com a luz traseira apagada.
Após bater na moto, o motorista perdeu o controle do carro, bateu na defensa metálica e na mureta de concreto que divide as pistas. Pedaços da moto ficaram espalhados. Segundo a perícia, que esteve no local, o veículo estava em alta velocidade e parou a 100 metros de distância do primeiro impacto com o motociclista.
O delegado da PF foi levado ao plantão policial e preso em flagrante, porém, o delegado plantonista afirmou que mesmo com o resultado do bafômetro, o agente federal não tinha sinais de embriaguez.
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