sexta-feira, 25 de maio de 2018

Coletivos têm frota reduzida na região de Sorocaba

Jornal Cruzeiro do Sul
Adriane Mendes

Por conta do desabastecimento de combustível, o serviço de transporte público está prejudicado em várias cidades da região a partir desta sexta-feira (25), podendo, inclusive, ocorrer paralisação total amanhã. De acordo com informações do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, a prefeitura de Itapeva informou que a empresa Jundiá, que opera o transporte urbano, só irá colocar ônibus nas ruas hoje, paralisando as atividades a partir de amanhã.

Na região de São Roque, a mesma empresa, que opera o transporte nos municípios de Mairinque e Alumínio, não rodará hoje. A Viação São Roque, que faz o transporte urbano em São Roque e o intermunicipal entre São Roque e Alumínio, Cotia e Ibiúna, funcionará com apenas 50% da frota. Já a empresa de transporte intermunicipal Piracicabana, que opera linhas entre São Roque e Cotia, Itapevi e Araçariguama, irá rodar com 70% da frota.

A empresa Rápido Luxo Campinas, responsável pelas linhas entre Sorocaba e São Roque, Mairinque, Itu e Araçoiaba da Serra, também não irá rodar hoje, informou o sindicato.

Em Votorantim, como o grupo São João já havia informado na quarta-feira, o transporte público do município e das demais cidades atendidas segue afetado, sendo priorizado o atendimento nos horários de pico, das 6h às 8h30, e das 16h30 às 19h, e nos principais corredores de Votorantim.

A Viação Piracema, que faz a linha intermunicipal entre Sorocaba e Salto de Pirapora, informou que a intenção hoje é rodar com 70% da frota. Segundo o gerente administrativo, Hamilton Dias de Carvalho, se fosse rodar com 100% haveria combustível somente para a manhã de hoje. Com o racionamento dos horários, o estoque está garantido até domingo. A Viação Itu, responsável pelo transporte coletivo na cidade, opera com 80% da frota.

O sindicato diz que está acompanhando a greve para garantir que os trabalhadores em transportes tenham os seus direitos preservados, visto que a paralisação é por um fator empresarial e não trabalhista.

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