Jornal Cruzeiro do Sul
Ana Cláudia Martins
O Cruzeiro do Sul questionou nesta segunda-feira (18) novamente a Secretaria de Estado da Saúde que informou não poder mais interferir no caso porque a Santa Casa de Itu não é de responsabilidade do governo estadual. Por conta disso, os questionamentos foram enviados ao hospital, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
Quase 70 dias
Segundo a família de Celeste Eugênio Todero, ela está com uma fratura no fêmur e por indicação médica necessita fazer uma cirurgia ortopédica. Cansados de esperar, os familiares conseguiram uma liminar na Justiça para que o procedimento fosse realizado no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), e mesmo assim a cirurgia continuava sem data para ser realizada.
Marcelo Aparecido Ribeiro, genro da idosa, afirma que recorreu à imprensa por conta da indefinição no caso da sogra, que estava internada na Santa Casa de Votorantim, aguardando a cirurgia desde o dia 14 de abril deste ano. Ele diz que a idosa passou por atendimento no Pronto-Atendimento (PA) da cidade após sentir dores e a avaliação médica constatou uma fratura no fêmur. "Minha sogra era uma pessoa ativa e todo esse tempo aguardando a cirurgia, que nunca é marcada, a deixou já bastante debilitada", disse. Ele conta que a sogra já pegou três infecções desde que foi internada e está com o corpo cheio de feridas, em função do tempo acamada e aguardando o procedimento cirúrgico. "Já conseguimos a liminar na Justiça, levei o papel lá no Hospital Leonor Mendes de Barros, no CHS, em Sorocaba, e até agora nada", afirma Marcelo.
Com a transferência da idosa para Itu e com o procedimento marcado para o último dia 14, a família imaginou que o caso estivesse finalmente resolvido. Porém, Marcelo conta que a cirurgia segue indefinida, ou seja, sem data prevista. "Minha sogra já está prestes a completar 70 dias aguardando pelo procedimento cirúrgico e com o agravante de estar longe da família, porque moramos em Votorantim e ela está internada desde o dia 13 deste mês em Itu. Não temos condições de viajar todo dia. Então, a situação ficou ainda mais complicada", completa.
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