sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Sorocaba sedia nesta sexta o 1º Simpósio Metropolitano de Saneamento

Jornal Cruzeiro do Sul

Evento conta com a presença do secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Ricardo Borsari

Objetivo do encontro é compartilhar ideias sobre o tema. Foto: Fábio Rogério

Sorocaba está sediando, nesta sexta-feira (9), o 1º Simpósio Metropolitano de Saneamento. O evento segue até 16h no auditório do Jornal Cruzeiro do Sul e conta, entre outras autoridades, com a presença do secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Ricardo Borsari; do diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Ronald Pereira da Silva; e do secretário municipal de Saneamento, Alceu Segamarchi; além de representantes de cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). Nas palavras de Ronald, a proposta principal é de compartilhar experiências de êxito no tema com outros municípios e também aprender com outras trazidas ao debate.

A cidade, atualmente, tem 96,5% de esgoto tratado e 99% de água tratada para a população, destacou o diretor-geral do Saae. “Mas Sorocaba não é uma ilha. Temos que compartilhar ideias e aprender. Isso porque, no Brasil, ainda temos 35 milhões de pessoas que não têm esgoto tratado. A área de saneamento é uma área ligada diretamente à saúde da população”, afirma, acrescentando que, no último ranking do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), de 2016, Sorocaba ficou no 22º lugar entre as 100 maiores cidades do País.

Sobre a integração entre os municípios da RMS para melhorias no saneamento, o secretário municipal de Saneamento elenca a despoluição dos rios como parte importante. “Embora a região esteja dividida em municípios, a natureza nem sempre obedece esses limites. Veja bem, se Votorantim não estiver imbuída no mesmo objetivo que a gente de cuidar do Rio Sorocaba, o resultado não é o mesmo.” Lembra, então, da futura Estação de Tratamento de Água (ETA) Vitória Régia, que, a partir de 2020, deve captar e tratar água do Rio Sorocaba. “Isso é possível porque hoje o rio é despoluído”, declara.

Em relação aos principais investimentos para a área, Ronald cita a ampliação em andamento da Estação de Tratamento de Esgoto 1 (ETE-S1) e adianta que, nos próximos meses, também serão iniciadas as ampliações da ETE-S2 e ETE-Pitico. E garante que as obras do Reservatório de Detenção de Cheias (RDC) no entrocamento entre as avenidas Bento Jequitinhonha e Washington Luiz terminarão no início de 2019. “Ali é uma obra que, em oito anos, esteve muito lenta, praticamente parada. Com o término, evitaremos muitas enchentes.”

Entre os pontos positivos compartilhados pelos representantes de Sorocaba no tocante ao saneamento, tem sido pontuada ainda a captação de recursos. Segamarchi lembra que, em março, Sorocaba conseguiu financiamento de R$ 116 milhões em recursos do Ministério das Cidades para investir em ações de saneamento. O valor foi o maior entre 90 contratos firmados pela União com municípios brasileiros.

Secretário estadual destacou a importância da despoluição do rio Sorocaba. Foto: Fábio Rogério

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