terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Índice de proliferação do Aedes aegypti aponta risco de epidemia de dengue em Votorantim

Por G1 Sorocaba e Jundiaí

Dos 77 casos notificados até o momento, apenas um foi confirmado. Ações de prevenção percorrem bairros da cidade.

Agentes vistoriam áreas no bairro Vossoroca em Votorantim — Foto: Lucas Spirim/Prefeitura de Votorantim


Dos 77 casos de dengue notificados até o momento em Votorantim (SP), apenas um foi confirmado e outros três seguem em investigação no Instituto Adolfo Lutz, de acordo com a Secretaria da Saúde.

As ações de prevenção serão intensificadas na cidade, tendo em vista o índice de 5,39 na Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que é um número considerado risco de epidemia.

Durante a Semana Especial de Combate à Dengue, que teve início na segunda-feira (11), os agentes de saúde visitaram o Parque São João e o Vossoroca. Nesta terça-feira (12), a ação acontece na Vila Garcia e na região central.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, as regiões com o maior índice de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, são Vila Garcia, Parque Bela Vista, Clarice, Vossoroca e Centro.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada em janeiro deste ano percorreu mais de 600 imóves de 118 quarteirões da cidade.

A secretaria orienta os moradores que apresentarem os sintomas da doença, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores no corpo, a procurarem imediatamente atendimento na UBS mais próxima.

2018
No início de 2018, moradores da região de Sorocaba e Votorantim viveram o medo de contrair a febre amarela, uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

O Parque do Matão, localizado em Votorantim, registrou mortes de seis macacos bugios contaminados pela doença, alertando a população da proximidade do mosquito na cidade.

Medidas de prevenção foram tomadas para que os macacos estivessem fora da área de contaminação, como a instalação de telas mosqueteiras, remédios naturais e plantações de citronela. Foi reforçado também que os macacos não eram transmissores da doença, e que Sorocaba e Votorantim estavam foram da área de risco de contaminação.

Além disso, um grande mutirão de vacinação foi realizado nos postos de saúde, sendo indicado principalmente para quem viajasse ou trabalhasse em áreas de risco, mediante a comprovação de endereço.

Mais de 150 mil pessoas em toda a região de Sorocaba foram imunizadas. Até outubro de 2018, 28 casos de chikungunya haviam sido confirmados, 26 casos de dengue e cinco casos de febre amarela. Não houve registros de zika na região.

A única morte por febre amarela registrada na região de Sorocaba foi a de um jovem de 22 anos, que contraiu a doença enquanto viajava a Minas Gerais, em fevereiro de 2018.

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