Notícia publicada na edição de 12/01/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 6 do caderno A -
André Moraes
Falta ventilação e o local é inadequado, de acordo com os funcionários
A reforma no Pronto-Atendimento começou em dezembro e deve seguir até o mês de março - Por: Fábio Rogério
As dependências da Santa Casa de Votorantim, onde estão sendo realizados os atendimentos do Pronto-Atendimento (PA), enquanto o prédio do mesmo passa por reformas, viraram alvo de críticas dos funcionários. De acordo com uma delas, que não quis se identificar, os consultórios onde os pacientes são encaminhados não possuem janelas, os deixando sem nenhuma ventilação. Além disso, bebês recém-nascidos recebem os cuidados médicos juntamente com adultos doentes, pela falta de espaço, segundo denuncia a funcionária. A Secretaria de Saúde alega que, para melhor atender a população, o prédio reformado do Ambulatório de Especialidades Médicas está sendo utilizado para receber os pacientes do PA e informa que os consultórios foram mudados de lugar, agora contando com janelas e ventilação.
A funcionária se mostrou indignada com a situação e classificou o local destinado para o funcionamento do PA como um "cubículo", sendo que na noite de terça-feira 150 pessoas passaram por lá procurando atendimento médico. "Uma sala de pediatria, que era utilizada para crianças tomarem soro, virou de isolamento, pois tem paciente com suspeita de tuberculose. Tem paciente internado com enfarte, precisando de marca-passo. As crianças são atendidas no meio dos adultos, pois não tem onde colocá-las. Tem recém-nascido, que ainda não tem uma boa imunidade, ficando no meio de adultos", relata, demonstrando os problemas que vem sendo enfrentados desde dezembro de 2011, quando as obras de reforma do prédio do PA se iniciaram.
A falta de janelas e ventilação nos consultórios foi bastante criticada pela funcionária. "Teve um paciente que ficou com febre, não por doença, mas por ficar abafado dentro da sala, que não tem janelas", afirma. Além de enfrentar esses percalços, a funcionária diz que ela e seus colegas de profissão estão sofrendo com xingamentos partidos dos munícipes, que chegam a se irritar pela falta de estrutura disposta para atendê-los. "Os espaços são pequenos, então eles nos xingam", relata.
Uma outra funcionária também denunciou os problemas enfrentados pela equipe do PA, relatando sobre a incompreensão da população. "Deixaram a gente em espaço pequeno, com muita gente para atender. As pessoas não entendem que estamos com poucos funcionários e não entendem que não dá para colocar mais. À noite são cinco funcionários, sendo três para emergências e dois para fazer a medicação. Fica difícil atender rápido com pouca gente."
"Toda reforma é complicada"
A Secretaria de Saúde alega que o prédio emprestado da Santa Casa possui boas condições para atender aos pacientes do Pronto-Atendimento, além de agora dispor também do espaço do Ambulatório de Especialidades Médicas, e busca a compreensão de todos, afirmando que "toda reforma é complicada".
As obras no prédio do PA se iniciaram em dezembro último e a previsão, segundo a secretaria, é que estejam finalizadas até março deste ano. O novo prédio passará a contar com uma nova ala de pediatria, novos consultórios, três ambientes de observação (masculino, feminino e pediátrico) e uma sala de espera com mais espaço, além de ser feita a manutenção nas estruturas hidráulica e elétrica do local e a urbanização do espaço externo.
A funcionária se mostrou indignada com a situação e classificou o local destinado para o funcionamento do PA como um "cubículo", sendo que na noite de terça-feira 150 pessoas passaram por lá procurando atendimento médico. "Uma sala de pediatria, que era utilizada para crianças tomarem soro, virou de isolamento, pois tem paciente com suspeita de tuberculose. Tem paciente internado com enfarte, precisando de marca-passo. As crianças são atendidas no meio dos adultos, pois não tem onde colocá-las. Tem recém-nascido, que ainda não tem uma boa imunidade, ficando no meio de adultos", relata, demonstrando os problemas que vem sendo enfrentados desde dezembro de 2011, quando as obras de reforma do prédio do PA se iniciaram.
A falta de janelas e ventilação nos consultórios foi bastante criticada pela funcionária. "Teve um paciente que ficou com febre, não por doença, mas por ficar abafado dentro da sala, que não tem janelas", afirma. Além de enfrentar esses percalços, a funcionária diz que ela e seus colegas de profissão estão sofrendo com xingamentos partidos dos munícipes, que chegam a se irritar pela falta de estrutura disposta para atendê-los. "Os espaços são pequenos, então eles nos xingam", relata.
Uma outra funcionária também denunciou os problemas enfrentados pela equipe do PA, relatando sobre a incompreensão da população. "Deixaram a gente em espaço pequeno, com muita gente para atender. As pessoas não entendem que estamos com poucos funcionários e não entendem que não dá para colocar mais. À noite são cinco funcionários, sendo três para emergências e dois para fazer a medicação. Fica difícil atender rápido com pouca gente."
"Toda reforma é complicada"
A Secretaria de Saúde alega que o prédio emprestado da Santa Casa possui boas condições para atender aos pacientes do Pronto-Atendimento, além de agora dispor também do espaço do Ambulatório de Especialidades Médicas, e busca a compreensão de todos, afirmando que "toda reforma é complicada".
As obras no prédio do PA se iniciaram em dezembro último e a previsão, segundo a secretaria, é que estejam finalizadas até março deste ano. O novo prédio passará a contar com uma nova ala de pediatria, novos consultórios, três ambientes de observação (masculino, feminino e pediátrico) e uma sala de espera com mais espaço, além de ser feita a manutenção nas estruturas hidráulica e elétrica do local e a urbanização do espaço externo.
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