segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Avó de Sofia diz que bebê respondia a estímulos: 'Ela lutou até o final'

Ana Carolina Levorato
Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Maria do Carmo Gonçalves acompanhou internação nos EUA por um mês.
Menina de 1 ano e 8 meses morreu após parada cardíaca nesta 2ª feira.



Por um mês, a avó materna de Sofia Gonçalves de Lacerda teve a oportunidade de acompanhar de perto os últimos dias antes da morte da neta, na madrugada desta segunda-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos. O bebê, de um ano e oito meses, que passou pelo transplante de cinco órgãos do sistema digestivo, estava internada há mais de um mês na UTI do Jackson Memorial Hospital por conta de uma infecção no pulmão.


Em entrevista ao G1, Maria do Carmo Gonçalves conta que esteve ao lado da neta até a última sexta-feira (11), quando conseguiu ir aos Estados Unidos depois que um grupo de voluntários arrecadou dinheiro para a passagem e acomodação. "Não tem como falar ou expressar a tristeza que estamos sentindo. Ela lutou até o final. Era para eu estar lá junto com eles, só voltei porque precisava trabalhar. Acompanhar toda a luta dela foi uma experiência muito dolorosa", conta.

Muito emocionada, Maria do Carmo diz que ainda não conseguiu falar com a filha e diz que Sofia passou muito bem após o transplante, mas que ficou muito debilitada enquanto esteve na UTI. "Ela estava muito bem, só que esse vírus destruiu o pulmãozinho dela. Mas mesmo sedada, as vezes ela acordava e eu dizia para ela: 'Sofia, a vovó veio te visitar, a vovó te ama', e ela dava um jeitinho de piscar para a gente", lembra.

Ainda segundo a avó da menina, os pais de Sofia continuam incomunicáveis e ainda não há informações sobre o possível traslado do corpo da menina. "Ainda precisamos ver como isso será feito. Será uma decisão totalmente deles, só temos que esperar."

Conforme o advogado da família, Miguel Navarro, os pais de Sofia, Patrícia e Gilson, precisaram ser medicados e estão sendo acompanhados por amigos em Miami.

Dia de luto
O médico da menina Sofia, o brasileiro Rodrigo Vianna, lamentou a morte da criança. Sofia, que passou pelo transplante de cinco órgãos, estava internada desde julho por conta de um vírus e não resistiu a uma parada cardíaca. "É um dia de luto para a nossa equipe. Para mim, como brasileiro, médico e 'meio tio' dela é ainda mais difícil. Estamos com um nó na garganta bem difícil de explicar", afirmou.

De acordo com ele, a infecção viral causou um grande dano aos pulmões da criança, que acabou levando à morte. Vianna afirma que todos os órgãos transplantados continuavam funcionando até "quase que a última hora de vida" de Sofia (veja vídeo ao lado).

Segundo o médico, ela foi a primeira criança que passou por transplante neste ano no Jackson Memorial Hospital, nos Estados Unidos (EUA), que não resistiu. "Os pais dela [Gilson e Patrícia] garantiram que sua filha, a nossa bonequinha, tivesse acesso à única opção que a poderia mantê-la viva. Apesar do transplante de múltiplos órgãos ter altos índices de sucesso, nada é 100%. A medicina tem alguns limites que a gente não explica."

O médico chefe do setor de transplantes do hospital comenta ainda que estava perto de Sofia e da família quando ela sofreu a parada cardíaca. "A gente não sabe explicar como ela contraiu o vírus, mas sabemos que vencemos a infecção, só que o estrago no pulmão dela foi muito grande. Por conta do estado delicado de saúde dela, passei a noite no hospital e vi quando ela teve a parada. Foi muito rápido e, infelizmente, já esperado", lembra Rodrigo.



Para Vianna, a criança deixa um legado de luta. "Sofia e seus pais deixam para todos nós uma linda história de vida de luta e de conquista. Mesmo doente, ela foi uma criança feliz até o final. Eles deixam inspiração, amor e a vontade de lutar ainda mais pelos que sofrem das mesmas doenças. A verdade é que ela abriu os olhos do nosso país para tantos outros casos. Então ela será eternamente lembrada", afirma.

Vinte meses de luta
Decorado e enfeitado com temas infantis, o quarto na casa da família Lacerda, em Votorantim (SP), não chegou a receber sua principal hóspede. Sofia passou 20 meses lutando contra uma síndrome rara que causa má-formação dos órgãos do sistema digestivo. Durante 1 ano e 8 meses de vida, a menina viveu de hospital em hospital, onde passou por diversas cirurgias, incluindo um complexo transplante multivisceral. A luta da pequena Sofia terminou na madrugada desta segunda-feira (14), em Miami, nos EUA. A bebê morreu após uma parada cardíaca.

Sofia nasceu em dezembro de 2013, emCampinas (SP). Durante o quinto mês de gestação, a família foi informada que ela tinha uma deformidade na bexiga. Após o parto, os médicos a diagnosticaram com uma doença rara chamada Síndrome de Berdon, que causa má-formação de órgãos do sistema digestivo. A síndrome já tinha causado a morte do primeiro filho do casal Patricia e Gilson, poucos meses depois do parto.

Sofia passou por três cirurgias logo após o nascimento, mas o prognóstico médico era de que teria poucos meses de vida. A única chance de sobrevivência era ser submetida a um transplante multivisceral, que não podia ser realizado no Brasil. O lugar indicado para a cirurgia era o Jackson Memorial Hospital, de Miami, especializado neste tipo de procedimento, avaliado entre US$ 200 mil e US$ 600 mil – na época, cerca de R$ 1,2 milhão.

Foi então que a família de Sofia criou uma campanha no Facebook para arrecadar fundos e custear tanto a cirurgia como as despesa da viagem para os EUA. A história dela foi contada pelo G1 em fevereiro de 2014, quando a página da campanha "Ajude a Sofia" era curtida por "apenas" 60 mil pessoas e tinha arrecadado, até então, R$ 1 mil.

Após a repercussão, a campanha ganhou cada vez mais força e a arrecadação final chegou a R$ 2 milhões, segundo o advogado Miguel Navarro. A página "Ajude a Sofia" passou a ser seguida por mais de 1,5 milhão de pessoas, até esta segunda-feira (14), que lamentam a morte da menina.

Batalha jurídica
Simultaneamente à campanha na internet, a família começou uma longa disputa judicial para conseguir com que o governo pagasse o transplante da menina nos Estados Unidos.

Em março de 2014, Sofia foi transferida para o hospital Samaritano, em Sorocaba (SP). Um mês depois, a pedido do Ministério da Saúde, a Justiça determinou a transferência da bebê para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, para que fosse analisada a possiblidade do transplante ser realizado lá.

Como a família não aceitou que o HC realizasse um novo procedimento na menina para averiguar a necessidade do transplante, o hospital informou que não seria possível dar continuidade ao tratamento. Por isso, um mês depois, Sofia voltou ao hospital de Sorocaba, onde ficou aguardando a decisão da Justiça.

Em 28 de maio, o Tribunal Regional Federal em São Paulo determinou que o Ministério da Saúde custeasse a transferência de Sofiapara os EUA em um avião adaptado e com a estrutura necessária para o transporte.

De acordo com o advogado da família, Miguel Navarro, quando a Sofia chegou aos EUA, o governo depositou US$ 1 milhão para cobrir despesas e serviços, como a compra de medicamentos, honorários de profissionais terceirizados e procedimentos cirúrgicos.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o valor total gasto com o tratamento integral e transplante multivisceral da Sofia foi de R$ 4,4 milhões. Apenas para o tratamento hospitalar, que engloba exames pré-operatórios, transplante multivisceral e todo o acompanhamento pós-operatório foram repassados mais de R$ 4 milhões. Para o transporte da paciente em aeronave com UTI móvel o custo foi de R$ 259,5 mil. Também foram pagos, R$ 54,9 mil para Home Care e, por fim, R$ 38,7 mil para a hospedagem da família nos EUA.

Sofia foi finalmente transferida para os Estados Unidos em 2 de julho e levada diretamente ao Jackson Memorial Hospital(reveja o momento do embarque no vídeo ao lado).

Já no hospital, foi constatado que ela precisaria receber estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso e, provavelmente, um dos rins. O médico responsável pela cirurgia, o brasileiro Rodrigo Viana, afirmou ao G1 que a cirurgia era a maior que poderia ser feita em um ser humano.

Sofia passou por uma pequena cirurgia no coração e teve alta em 30 de agosto, quando foi para o apartamento alugado pela família em Miami.

Transplante multivisceral
Começava, então, outra luta de Sofia: a espera pelos órgãos. Em dezembro de 2014, um ano após nascer, um possível doador foi encontrado. A cirurgia chegou a ser marcada, mas precisou seradiada quando foi constatado que os órgãos não eram adequados.

Nove meses depois de chegar aos EUA, outro doador foi encontrado e a cirurgia, enfim, realizada em 10 de abril de 2015. No procedimento, que durou 9 horas, ela recebeu cinco órgãos: estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e cólon. Não foi preciso trocar um dos rins, como era previsto inicialmente.

A recuperação pós-cirurgia correu dentro do esperado e, dez dias depois, ela recebeu alta da UTI. Um dos momentos mais comemorados pela família foi quando a menina comeu papinha pela primeira vez na vida (veja no vídeo ao lado).

Sofia deixou o Jackson Memorial, em Miami, exatamente um ano depois de sua internação, já com um ano e seis meses. Mesmo fora do hospital ela continuou recebendo tratamento homecare no apartamento que a família alugou nos EUA e tomava 17 medicamentos diariamente.

Uma semana depois da alta hospitalar, no entanto – período em que chegou a passear com a família –, Sofia voltou a ser hospitalizada.

A menina foi levada à emergência por causa de alterações em exames de rotina e uma reação alérgica que causava vermelhidão no corpo, causada pela fórmula que recebia pela veia.

Sofia teve nova alta, mas o quadro alérgico piorou e ela precisou ser internada novamente no hospital de Miami, de onde não sairia mais.

Os médicos fizeram duas biópsias para descobrir o que causava o quadro de alergia que piorava cada vez mais. Foi constatado, então, que Sofia tinha sido contaminada pelo citomegalovírus (CMV), o mesmo causador da catapora e das variações de herpes. "Ela está doente mesmo e é grave. A Sofia tem uma virose que nestes pacientes [em fase pós-transplante] é muito perigosa e pode causar até a morte", disse o médico Rodrigo Viana ao G1 no começo de agosto.

Além do quadro viral, foi constatada apresença de bactérias no pulmão da menina, que causavam dificuldade na respiração. Ela foi entubada, mas o quadro piorava cada vez mais, obrigando a menina a respirar com a ajuda de aparelhos. No último fim de semana, a mãe postou na página do Facebook que ela estava com fibrose pulmonar e que só um milagre poderia salvá-la. Os médicos chegaram a sugerir desligar os aparelhos, mas a mãe não quis. "Vamos intensificar as orações para Deus fazer o impossível", pediu Patrícia.

Sofia não resistiu e morreu na madrugada desta segunda-feira. O infectologista Caio Rosenthal falou sobre o risco do citomegalovírus, um vírus oportunista que se aproveita de um momento de fraqueza imunológica para se manifestar.

Judô de Votorantim é ouro

A judoca Júlia Vieira sagrou-se Campeã Paulista de Judô Por Faixas 2015 divisão especial nesse último domingo 13 de setembro. Organizado pela Federação Paulista de Judô é a oportunidade para cada grau de faixa se avaliarem e buscar um título estadual. Realizado no ginásio municipal "Adib Moysés Dib", na cidade de São Bernardo do Campo, a medalha de ouro do Campeonato Paulista Por Faixas vem coroar e reforçar ainda mais o potencial dos atletas da cidade e o bom trabalho desenvolvido pela equipe da APAJUSVO de judô de Votorantim.

Depois da medalha de prata nos Jogos Regionais de Jundiaí em junho, o ouro do Paulista foi comemorado com muita alegria pela judoca, pois estavam presentes neste campeonato atletas de clubes renomados do estado de São Paulo como: E.C Pinheiros, S.E. Palmeiras, SESI São Paulo, entre outros, colocando assim nossa cidade através APAJUSVO entre os melhores do estado.

A judoca agradece o apoio da APAJUSVO e da Prefeitura Municipal de Votorantim através da Secretaria de Desporto (SEDESP).


 APAJUSVO 

Atleta é campeão de mountain bike

O atleta Bruno Goia, representando a Secretaria de Desporto (Sedesp) de Votorantim, ficou com o 3º lugar na prova de XCO, disputada no sábado (12) em Monte Alegre do Sul, e foi o vencedor do campeonato GP Ravelli de Mountain Bike pela somatória de pontos. Esta foi a 4ª etapa do torneio.

Já no domingo (13), Bruno Goia competiu na prova de XCM, em um percurso de subidas e lama. Na ocasião, obteve a 4ª colocação na etapa e, na somatória do campeonato, conseguiu o 3º lugar. O atleta foi o destaque do ano no mountain bike da cidade com esse título, além da vitória nos Jogos Regionais em julho e também no Brasil Ride.

Secom Votorantim

Atleta de judô de Votorantim é campeã no Paulista por faixas

A judoca Júlia Vieira de Oliveira, representando a Apajusvo/Secretaria de Desporto de Votorantim, foi campeã em sua categoria neste domingo (13) do Campeonato Paulista por faixas, um dos torneios mais difíceis do Estado de São Paulo.
Outros atletas da Apajusvo/Sedesp também participaram do torneio, sendo: Lis Abreu Nunes, Juliana Jacob Sampaio, Tamires Cristine Eufrásio, João Paulo de Proença, Lourenço Marin Neto, Roberto Ferreira Garcia e Júlia Vieira de Oliveira.
A Apajusvo informa que o próximo compromisso será o Campeonato Paulista Aspirante sub-9, sub-15, sub-18 e Adulto, no dia 17 de outubro, em Mauá.
Para os interessados em praticar judô, o CT Votorantim fica na Avenida Pedro Augusto Rangel, nº 70, Jd. Paulista, e está com inscrições abertas tendo horários de manhã, tarde e noite.

Secom Votorantim

Futsal feminino de Votorantim vence mais uma na Liga Aifa

A equipe de futsal feminino de Votorantim da Secretaria de Desporto (Sedesp) jogou neste domingo (13), em Indaiatuba, pela 3ª rodada da Liga Aifa (Associação Indaiatubana de Futebol Amador) e venceu a equipe FC Elite/tigres azuis "B" por 11 a 4, com gols de Milena (2), Mikaele (2), Júlia (2), Mariana (2), Dayana (1), Caroline (1) e Maissa (1). O time votorantinense segue invicto no torneio com vitórias em todas as partidas disputadas, ocupando a 2ª colocação geral.

Secom Votorantim

Equipe masculina de futsal de Votorantim avança para a segunda fase da Copa Record

A equipe de futsal de Votorantim da Secretaria de Desporto (Sedesp) venceu Araçoiaba por 5 a 1, de virada, no Cermag, na última quinta-feira (10). Os gols foram marcados por Mateus(2), Cayo (2) e Alehandro, num belo gol nos segundos finais. A equipe classificou-se para a segunda etapa da Copa Record e agora aguarda o término da primeira fase para definição do adversário.

Secom Votorantim

3ª rodada do Veterano tem apenas um empate em sete jogos

Vitórias e gols não faltam no Campeonato Veterano. Embora nesta 3ª rodada, disputada no sábado (12), houve 19 bolas na rede - número abaixo em comparação às duas primeiras rodadas -, apenas uma partida terminou empatada e sem gols. Os sete jogos foram disputados no sábado (12), e o torneio é organizado pela Prefeitura de Votorantim, por meio da Secretaria de Desporto (Sedesp).

O Santa Mônica venceu novamente, obtendo sua terceira vitória consecutiva. Desta vez, derrotou o Mundo Novo por 3 a 1, no campo Bela Montanha. A goleada da rodada ficou por conta do Corinthians, que aplicou 4 gols no adversário Grêmio Monte Alegre, no campo Cruzeiro. O Guanabara derrotou o Palmeiras por 2 a 0, no campo Votoran; o Vila Garcia venceu o Jardim Clarice/Criciuma por 1 a 0, no campo Jd. Clarice; o Parque Bela Vista passou pelo Votocel por 2 a 1, no campo Votocel; Bar do Careca/Jardim Paulista aplicou 3 a 2 no Rio Acima, no campo Cermag, e Cruzeiro e Jardim Paraíso ficaram no 0 a 0, no campo Cruzeiro.

A próxima rodada acontece no sábado (19), e todos os jogos serão realizados às 15h30. As partidas são: Palmeiras x Grêmio Monte Alegre, no campo Votoran; Corinthians x Santa Monica, no campo Chave; Jardim Paraíso x Guanabara, no campo Bela Montanha; Novo Mundo x Cruzeiro, no campo Parque; Bar do Careca/Jardim Paulista x Votocel, no Cermag; Vila Garcia x Rio Acima, no Vila Garcia; e Flamengo/Academia Athletica x Jardim Clarice/Criciuma, no campo Flamengo.

Nesta primeira fase, as 15 equipes serão divididas em dois grupos (A e B), classificando as 4 melhores de cada, em sistema de pontos corridos, para a 2ª fase. Então, o campeonato passará a ser mata-mata em dois jogos (ida e volta), na qual o 1º colocado do A enfrentará o 4º do B, o 2º do A jogará com o 3º do B, e assim sucessivamente. Nas quartas de final, se uma equipe vencer por 4 ou mais gols de diferença no 1º jogo estará classificada. O modo de desempate no mata-mata é pelo saldo de gols, não havendo a vantagem do gol fora de casa. Persistindo igualdade, serão realizadas cobranças de pênaltis.

Projeto Corrida de Rua tem vagas abertas

O projeto Corrida de Rua, realizado pela Prefeitura de Votorantim, por meio da Secretaria de Desporto (Sedesp), acontece desde abril de 2014 com o objetivo de orientar e incentivar as pessoas a praticarem corrida de rua e caminhada para que, assim, adquiram uma melhor qualidade de vida. Os exercícios são acompanhados por professores de educação física e estagiários da Sedesp, na Praça Lecy de Campos, e acontecem toda segunda, quarta e sexta-feira, das 7h às 8h, e às terças e quintas, das 18h30 às 20h. Para participar, basta comparecer à praça no horário da atividade. Atualmente, 25 votorantinenses estão cadastrados no Corrida de Rua.

Esta ação começou porque foi notado que muitos munícipes procuravam estar saudáveis por meio de caminhadas. Os educadores físicos desenvolveram, então, um programa de orientação e treino na praça, com o intuito de atender o interesse desse público-alvo. Hoje, várias pessoas que participam dos treinos regularmente acabam conquistando boas colocações por faixa etária nas corridas.

Aos que desejam participar dos treinos de corrida, a Secretaria de Desporto recomenda que consultem um cardiologista, pois é necessário apresentar atestado médico.


Secom Votorantim

Farmácia de Alto Custo de Votorantim reforça para pacientes retirarem medicamentos em dia e hora agendados

Neste mês os medicamentos serão entregues a partir do dia 16.



Mais de 1.500 pacientes estão agendados para retirar medicamentos na farmácia de Alto Custo de Votorantim, na próxima semana. A entrega será feita nos dias 16, 17, 18, 21, 22, 23 e 24 de setembro, conforme o agendado com cada um dos pacientes. A medida que já vem sendo adotada há meses tem a proposta de evitar filas e longa espera.

A Secretaria de Saúde orienta para que as pessoas não deixem de comparecer para a retirada dos medicamentos conforme o agendado, assim evitando transtornos. Se a pessoa não puder comparecer deverá avisar com antecedência. Desta forma uma nova data é marcada sem comprometer o atendimento, que chega até a 260 pacientes por dia.

Como informa a farmacêutica e coordenadora do programa de saúde, Rosa de Moura Neves, a farmácia atende aproximadamente 50 novos pacientes a cada mês. Ela destaca ainda, quando o paciente recebe o medicamento já faz o agendamento com dia e horário para a retirada do próximo mês. "Caso o paciente já tenha compromisso no dia em que for agendado, poderá nos avisar e já agendamos para a data seguinte", informa.

A coordenadora solicita também para que os usuários agendados compareçam na data e horário estabelecidos, o que já é solicitado, evitando a concentração de pessoas num único horário, pois isto acarreta na demora do atendimento. Ele explica ainda que a pessoa que não conseguir comparecer conforme o agendado deverá manter contato com a Farmácia de Alto Custo para solicitar uma nova data.

A Secretária de Saúde, Izilda Maris Chiozzotto de Moraes, destaca a importância das pessoas em agendar os dias e horários para retirada de medicamentos, bem como a entrega de documentos. "Temos uma parte dos pacientes que não vêm no dia agendado e querem atendimento outro dia, sem remarcar", comenta.

A farmácia fica no Ambulatório de Especialidades Médicas, localizado na praça Antônio Walter, s/nº, Centro. Mais informações pelo telefone 3243-4604.

Secom Votorantinm

Cruzeiro tem rodada de goleadas

Jornal Cruzeiro do Sul

Espaço Corporativo

Jornal Cruzeiro do Sul


UBSs reduzem horário de atendimento a partir de hoje

Jornal Cruzeiro do Sul


Em 20 meses de luta pela vida, Sofia nunca chegou a ir para casa

Geraldo Jr.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Ela nasceu com síndrome rara que causa má-formação do sistema digestivo.
G1 acompanhou a história de Sofia desde os 2 meses de vida.

Decorado e enfeitado com temas infantis, o quarto na casa da família Lacerda, em Votorantim (SP), não chegou a receber sua principal hóspede. Sofia passou 20 meses lutando contra uma síndrome rara que causa má-formação dos órgãos do sistema digestivo. Durante 1 ano e 8 meses de vida, a menina viveu de hospital em hospital, onde passou por diversas cirurgias, incluindo um complexo transplante multivisceral. A luta da pequena Sofia terminou na madrugada desta segunda-feira (14), em Miami, nos EUA. A bebê morreu após uma parada cardíaca.
Sofia nasceu em dezembro de 2013, em Campinas (SP). Durante o quinto mês de gestação a família foi informada que ela tinha uma deformidade na bexiga. Após o parto, os médicos a diagnosticaram com uma doença rara chamada Síndrome de Berdon, que causa má-formação de órgãos do sistema digestivo. O casal já havia perdido um filho antes de Sofia.
Sofia passou por três cirurgias logo após o nascimento, mas o prognóstico médico era de que teria poucos meses de vida. A única chance de sobrevivência era ser submetida a um transplante multivisceral, que não podia ser realizado no Brasil. O lugar indicado para a cirurgia era o Jackson Memorial Hospital, de Miami, especializado neste tipo de procedimento, avaliado entre US$ 200 mil e US$ 600 mil – na época, cerca de R$ 1,2 milhão.
Foi então que a família de Sofia criou uma campanha no Facebook para arrecadar fundos e custear tanto a cirurgia como as despesa da viagem para os EUA. A história dela foi contada pelo G1 em fevereiro de 2014, quando a página da campanha "Ajude a Sofia" era curtida por "apenas" 60 mil pessoas e tinha arrecadado, até então, R$ 1 mil.

Após a repercussão, a campanha ganhou cada vez mais força e a arrecadação final chegou a R$ 1,8 milhão. A página "Ajude a Sofia" passou a ser seguida por mais de 1,5 milhão de pessoas, que hoje lamentam a morte da menina.

Batalha jurídica
Simultaneamente à campanha na internet, a família começou uma longa disputa judicial para conseguir com que o governo pagasse o transplante da menina nos Estados Unidos.
Em março de 2014, Sofia foi transferida para o hospital Samaritano, em Sorocaba (SP). Um mês depois, a pedido do Ministério da Saúde, a Justiça determinou a transferência da bebê para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, para que fosse analisada a possiblidade do transplante ser realizado lá.
Como a família não aceitou que o HC realizasse um novo procedimento na menina para averiguar a necessidade do transplante, o hospital informou que não seria possível dar continuidade ao tratamento. Por isso, um mês depois, Sofia voltou ao hospital de Sorocaba, onde ficou aguardando a decisão da Justiça.
Em 28 de maio, o Tribunal Regional Federal em São Paulo determinou que o Ministério da Saúde custeasse a transferência de Sofiapara os EUA em um avião adaptado e com a estrutura necessária para o transporte.
Mas a espera da família pela viagem aos EUA ainda se estendeu por mais um tempo, entre decisões e recursos na Justiça. Somente em 20 de junho o Ministério da Saúde fez o repasse para a família no valor de R$ 2,2 milhões, que seriam usados na viagem e no procedimento cirúrgico. "Fiquei sem palavras. O advogado mandou uma mensagem agora há pouco [por volta das 18h30 desta sexta-feira (20)] para mim. Sei que a luta é grande, mas essa é mais uma batalha vencida. Agora, o advogado vai entrar com o pedido para ser realizado o pagamento do hospital, em Miami, liberando nossa viagem", disse a mãe de Sofia, Patrícia de Lacerda, na época.
Sofia foi finalmente transferida para os Estados Unidos em 2 de julho e levada diretamente ao Jackson Memorial Hospital.(Reveja o momento do embarque no vídeo ao lado)
Já no hospital, foi constatado que ela precisaria receber estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso e, provavelmente, um dos rins. O médico responsável pela cirurgia, o brasileiro Rodrigo Viana, afirmou ao G1 que a cirurgia era a maior que poderia ser feita em um ser humano.
Sofia passou por uma pequena cirurgia no coração e teve alta em 30 de agosto, quando foi para o apartamento alugado pela família em Miami.

Transplante multivisceral
Começava, então, outra luta de Sofia: a espera pelos órgãos. Em dezembro de 2014, um ano após nascer, um possível doador foi encontrado. A cirurgia chegou a ser marcada, mas precisou seradiada quando foi constatado que os órgãos não eram adequados.

Nove meses depois de chegar aos EUA, outro doador foi encontrado e a cirurgia, enfim, realizada em 10 de abril de 2015. No procedimento, que durou 9 horas, ela recebeu cinco órgãos: estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e cólon. Não foi preciso trocar um dos rins, como era previsto inicialmente.


A recuperação pós-cirurgia correu dentro do esperado e, dez dias depois, ela recebeu alta da UTI. Um dos momentos mais comemorados pela família foi quando a menina comeu papinha pela primeira vez na vida. (Veja no vídeo ao lado)

Sofia deixou o Jackson Memorial, em Miami, exatamente um ano depois de sua internação, já com um ano e seis meses. Mesmo fora do hospital ela continuou recebendo tratamento homecare no apartamento que a família alugou nos EUA e tomava 17 medicamentos diariamente.

Uma semana depois da alta hospitalar, no entanto – período em que chegou a passear com a família –, Sofia voltou a ser hospitalizada.

A menina foi levada à emergência por causa de alterações em exames de rotina e uma reação alérgica que causava vermelhidão no corpo, causada pela fórmula que recebia pela veia.

Sofia teve nova alta, mas o quadro alérgico piorou e ela precisou ser internada novamente no hospital de Miami, de onde não sairia mais.

Os médicos fizeram duas biópsias para descobrir o que causava o quadro de alergia que piorava cada vez mais. Foi constatado, então, que Sofia tinha sido contaminada pelo citomegalovírus (CMV), o mesmo causador da catapora e das variações de herpes. "Ela está doente mesmo e é grave. A Sofia tem uma virose que nestes pacientes [em fase pós-transplante] é muito perigosa e pode causar até a morte", disse o médico Rodrigo Viana ao G1 no começo de

agosto.

Além do quadro viral, foi constatada a presença de bactérias no pulmão da menina, que causavam dificuldade na respiração. Ela foi entubada, mas o quadro piorava cada vez mais, obrigando a menina a respirar com a ajuda de aparelhos. No último fim de semana, a mãe postou na página do Facebook que ela estava com fibrose pulmonar e que só um milagre poderia salvá-la. Os médicos chegaram a sugerir desligar os aparelhos, mas a mãe não quis. "Vamos intensificar as orações para Deus fazer o impossível", pediu Patrícia.

Sofia não resistiu e morreu na madrugada desta segunda-feira (14), vítima de uma parada cardíaca.

O infectologista Caio Rosenthal falou sobre o risco do citomegalovírus, um vírus oportunista que se aproveita de um momento de fraqueza imunológica para se manifestar. Veja o vídeo abaixo.
Assista: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/09/em-20-meses-de-luta-pela-vida-sofia-nunca-chegou-ir-para-casa.html

Menina Sofia faleceu na madrugada desta segunda-feira, nos Estados Unidos

http://www.dm.com.br
POR LUDMILLA MOREIRA

Criança sofria de uma síndrome rara e estava na UTI há mais de um mês

Na madrugada desta segunda-feira (14), faleceu nos Estados Unidos, a menina Sofia Gonçalves de Lacerda, de 1 ano e 8 meses. O advogado da família, Miguel Navarero, confirmou a notícia. Além disso, uma nota de falecimento foi postada na página oficial da menina, no Facebook.
A criança, que passou pelo transplante de cinco órgãos, sofreu uma parada cardíaca. Sofia estava internada desde julho, por conta de um vírus que foi contraído após o transplante, que foi realizado em maio.
Neste final de semana o quadro de saúde da menina piorou muito. A mãe dela, Patrícia de Lacerda, fez um post, dizendo que apenas um milagre poderia salvar a filha. Neste domingo (13), ela pediu que os seguidores da página intensificassem as orações para que a menina melhorasse.
De acordo com o post de Patrícia, os médicos perguntaram se a família de Sofia queria que os aparelhos utilizados para manter a menina viva fossem desligados, mas a mãe respondeu que não.
Os profissionais também explicaram que o quadro grave da menina se dava por conta de uma infecção do pulmão, pois os órgãos que foram transplantados – estômago, intestino grosso, intestino delgado, pâncreas e fígado – continuavam em bom estado.
A menina Sofia, que estava internada na Unidade de Terapia Intesiva (UTI) do Jackson Memorial Hospital, foi acometida por um vírus resistente, chamado Citomegalovirus, quando se recuperava do transplanete multivisceral.
O advogado da família disse que ainda não foi definido se o corpo da bebê será velado no Brasil: “Não temos essa informação até por conta do vírus contraído após o transplante. Estamos vendo se existe a possibilidade de trazer para Votorantim ou se será cremada nos Estados Unidos”. Miguel Navarro disse que, caso o corpo seja trazido para o Brasil, a liberação só deve ocorrer em cinco dias.


Síndrome de Berdon


Desde quando Sofia nasceu, em 24 de dezembro de 2014, no hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), os médicos disseram que ela não viveria mais de um ano, por conta da síndrome de Berdon, uma doença rara. A síndrome afeta principalmente meninas e causa problemas nos intestinos, bexiga e estômago. As pessoas que têm esta doença geralmente não fazem as necessidades fisiológicas e precisam ser alimentadas por meio de sonda.
A menina impressionou as expectativas da medicina, ao comemorar seu primeiro ano de vida. Sua condição rara não permitiu que ela passasse um dia sequer na casa dos pais, em Votorantim (SP).
Nesse período de um ano, a menina passou por três cirurgias, mas precisava de um atendimento especializado para a síndrome rara e um transplante multivisceral, que não era realizado no Brasil e custava o valor equivalente a R$ 2 milhões.
Foi então que Patrícia começou uma campanha na Internet, chamada “Ajude a Sofia”, para arrecadar o alto valor e poder partir para os Estados Unidos com a filha. Com a movimentação na Internet, a família conseguiu arrecadar R$ 1,8 milhão. Nesse meio tempo, os pais continuaram brigando na Jsutiça para que o governo brasileiro custeasse o valor do procedimento.
Após várias questões judiciais, o sesembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou, em julho de 2014, que a menina fosse transferida para o Jackson Memorial Hospital, especializadso em transplante multivisceral.
Inicialmente, os pais usariam o dinheiro arrecadado para ajudar outras crianças que, assim como Sofia, precisavam de tratamentos de alto custo. Porém, ao chegar aos EUA, a família ficou sabendo que o governo havia custeado apenas a cirurgia, um pacote de homecare e alguns medicamentos.
Com isso, eles precisaram utilizar o dinheiro para outras despesas, conta a mãe: “A partir daí passamos a precisar utilizar o dinheiro da campanha para as demais despesas do tratamento. A conta é monitorada pela Justiça”.

Bebê Sofia morre em Miami

Jornal Cruzeiro do Sul
Equipe Online

Reprodução Facebook

O bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, que completaria no próximo dia 24 um ano e nove meses, faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 14 de setembro, na UTI do hospital Jackson Memorial Medical, em Miami (EUA), onde estava internada desde o início de agosto. Ela não resistiu à ação de um vírus chamado citomegalovírus (CMV), pertencente à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora e de herpes, que comprometeu os pulmões da menina. "O transplante multivisceral foi um sucesso, mas o vírus matou a nossa guerreira", afirma o advogado da família Antônio Miguel Navarro. O corpo de Sofia deverá ser trasladado para o Brasil em breve.
 
Luta
Sofia nasceu com a síndrome de Berdon, uma doença rara que compromete o funcionamento de todo o aparelho digestivo e excretor. Depois de praticamente um ano de batalha na Justiça, o advogado Navarro conseguiu fazer com que a União custeasse a cirurgia e todo o tratamento pós-operatório pelo tempo necessário em que Sofia precisar ficar em Miami. Até mesmo, um serviço de homecare foi conseguido, a fim de evitar infecções hospitalares. O valor do tratamento foi orçado em R$ 2,2 milhões, pelo Ministério da Saúde.

No dia 25 de julho deste ano, Sofia foi internada por causa da alergia presente na pele da bebê, que apresentava vermelhidão e a reação alérgica. Na UTI, o quadro dela evoluiu bem, sendo transferida para o quarto. No dia 2 de agosto, precisou voltar à UTI às pressas porque a bebê conseguiu arrancar o acesso utilizado para a medicação intravenosa. O procedimento foi refeito, demorou cerca de uma hora e Sofia voltou para o quarto. Até então não se tinha conhecimento do citomegalovírus (CMV). No dia 3 de agosto, Sofia passou por uma biópsia da pele para que os médicos verificassem se não estaria havendo rejeição da bebê com os novos órgãos. O advogado, que conversou com o médico brasileiro Rodrigo Vianna, responsável pelo transplante multivisceral de Sofia, explicou que o exame mostrava, na verdade, se os novos órgãos é que não estão aceitando o corpo de Sofia. A rejeição dos órgãos ocorrem, segundo o médico, em 5% dos casos. A biópsia e outros exames auxiliaram os médicos a identificarem o agente nocivo que estava na menina, provocando-lhe os sintomas de alergia.

Sofia contraiu o vírus chamado citomegalovírus (CMV), que afetou os pulmões dela de maneira severa. No sábado, em entrevista, Patrícia descreveu: "O vírus deixou os pulmões muito doentes e eles não reagem. Eles estão fazendo de tudo, mas a Medicina tem limites e já chegou o limite. Agora está tudo nas mãos de Jeová Deus e seu filho Jesus Cristo." Ainda no sábado, Patrícia informou que os níveis de saturação de oxigênio voltaram a cair e que o resultado de uma biópsia dos pulmões da filha apontou a existência de fibrose.

Ontem, os médicos perguntaram à família se queriam que eles desliguem as máquinas usadas no tratamento. "Pessoal a nossa menina precisa de nós, precisa de nossas orações, de nossa fé. Hoje teve outra queda de saturação, seus batimentos também, e sua pressão ficaram muito baixo. Eu confio em Deus e continuarei de joelhos diante dele pela vida dela, os médicos vieram nos perguntar se queríamos que eles desligassem as máquinas. Não, ela está lutando, não podemos tirar isso dela, peço a vocês que orem, que confiem em Deus junto com agente, Deus é poderoso para fazer muito mais, o impossível. Conto com vocês, não vamos desistir de nossa menina, Deus pode. As nossas orações têm poder!", escreveu a mãe na página do Facebook.

Morte de Sofia nos EUA causa comoção nas redes sociais: 'Um anjo'

Do G1 Sorocaba e Jundiaí


'O Brasil inteiro está de luto', dizem internautas na web.
Menina morreu nesta segunda-feira em hospital em Miami.


A morte da bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, de um ano e oito meses, causou comoção nas redes sociais. A menina morreu na madrugada desta segunda-feira (14) em Miami, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Miguel Navarro. Após uma nota de falecimento publicada na página da campanha "Ajude a Sofia", milhares de pessoas comentaram o caso e enviaram mensagens de apoio à família.

Até as 12h35, a publicação no Facebook teve mais de 145 mil curtidas e 22 mil compartilhamentos. Entre os mais de 41 mil comentários, inúmeros internautas chamam a menina de "anjo". "Meus sentimentos, o Brasil inteiro hoje está em luto, que o Senhor Deus possa confortar vocês. O céu hoje recebe mais um anjo. Linda Sofia, nossa guerreira que lutou até o fim vá em paz", comentou uma internauta.

O nome da menina é também um dos assuntos mais comentados do Twitter e do Instagram. "Anjos não morrem, voltam para casa. A Sophia foi um anjo que Deus enviou para ensinar a milhões de pessoas muitas coisas boas. E anjos são assim, vem, cumprem sua missão e voltam", disse outra internauta. A luta dos pais pela vida de Sofia também foi comentada e elogiada. "Obrigado, papais... Vocês nunca desistiram! Fizeram de tudo e por tudo. Essa princesa estará sempre em nossos corações", comentou outro seguidor da página.

Sofia passou pelo transplante de cinco órgãos, teve uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho, por conta de um vírus contraído após o transplante multivisceral realizado em maio. No fim de semana o quadro da menina piorou bastante e a mãe postou em uma rede social que apenas um milagre salvaria sua vida. Patrícia de Lacerda pediu neste domingo (13) em uma rede social para seus seguidores "intensificarem as orações" pela melhora da pequena. (Veja vídeo ao lado após transplante)


De acordo com post da mãe, os médicos que atendiam a menina perguntaram se a família queria que os aparelhos utilizados para manter a bebê viva fossem desligados, mas a resposta foi negativa.

Infecção no pulmão
Os médicos também explicaram que o quadro grave se dava por conta de uma infecção do pulmão, pois os órgãos transplantados - estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso - continuavam em bom estado. Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Jackson Memorial Hospital, nos Estados Unidos (EUA), Sofia, portadora de uma doença rara, foi acometida por um vírus resistente, o Citomegalovirus, quando se recuperava de um transplante multivisceral - quase todo o aparelho digestivo foi trocado.


De acordo com o advogado da família, ainda não existe uma definição se o corpo de Sofia será velado no Brasil. "Não temos essa informação até por conta do vírus contraído após o transplante. Estamos vendo se existe a possibilidade de trazer para Votorantim ou se será cremada nos Estados Unidos", explica. Segundo Navarro, caso Sofia seja trazida para o Brasil, a liberação do corpo só deve ocorrer em até cinco dias.

Entenda o caso
Devido à complexidade da síndrome de Berdon, os médicos estimaram, no dia do nascimento de Sofia, que ela não passaria de um ano de vida. Porém, a menina contrariou as expectativas da medicina e comemorou seu primeiro aniversário no dia 24 de dezembro de 2014. Desde que nasceu, no hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, Sofia nunca esteve na casa dos pais, que moram em Votorantim (SP). Ela passou pelo Hospital Samaritano, em Sorocaba (SP) e pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.

Neste período, passou por três cirurgias, mas ainda necessitava de atendimento especializado para a síndrome rara e para o transplante multivisceral, que não era realizado no Brasil e tinha custo estimado de R$ 2 milhões.

A mãe começou então uma campanha na internet, chamada “Ajude a Sofia”, para arrecar fundos e levar a menina aos EUA. Ao todo, a família arrecadou R$ 1,8 milhão. Mas os pais continuaram brigando na Justiça para que o governo brasileiro pagasse o valor da cirurgia.

Após diversas questões judiciais, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou, em julho do ano passado, a transferência da menina para o Jackson Memorial Hospital, em Miami, especializado em transplante multivisceral.


Com relação ao dinheiro arrecadado, a intenção dos pais era de doar para outras crianças que, como a Sofia, precisavam de um tratamento caro. Mas quando a família chegou aos EUA, ficou sabendo que o governo brasileiro pagou apenas a cirurgia, um pacote de homecare e alguns medicamentos. "A partir daí passamos a precisar utilizar o dinheiro da campanha para as demais despesas do tratamento. A conta é monitorada pela Justiça”, afirma Patrícia.

Informação Livre

Jornal Cruzeiro do Sul

Editorial

Jornal Cruzeiro do Sul

Moradores sofrem com más condições das ruas

Jornal Cruzeiro do Sul
Carlos Araújo


 Por Erick Pinheiro
 Por Erick Pinheiro

Se dias chuvosos provocam pontos de alagamentos e travam o fluxo do trânsito nas ruas e avenidas asfaltadas, os transtornos também castigam as pessoas nas áreas servidas por vias públicas de terra batida. Nos bairros distantes, há trechos intransitáveis durante as chuvas e outros são de difícil mobilidade. Pedestres e veículos avançam em chão escorregadio, buracos e lama. Há locais em que o ônibus não chega e moradores têm que andar longas distâncias a pé. As reclamações são constantes e duram vários anos.

Um dos exemplos nessas condições é o Bairro dos Morros, que tem áreas localizadas em Sorocaba e Votorantim. Na rua José Celeste, altura do número 1.391, no trecho de Sorocaba, uma valeta aberta por enxurrada no meio da rua leva preocupação aos motoristas. "Isso é uma vergonha", protestou anteontem o serralheiro Hélio Amaral, de 57 anos, conduzindo uma moto. "Tá feia a coisa", lamentou o vendedor Márcio Navarro, de 39 anos.

No lado de Votorantim, a dona de casa Fernanda Garcia Galhardo, de 38 anos, mora na rua C, uma via em declive. Enquanto ela falava das dificuldades, um homem jogava terra em um buraco na rua. Outros trechos estavam aterrados, uma improvisação dos moradores para consertar os estragos.

Fernanda informou que nos dias de chuva o ônibus escolar não entra nas ruas em declive porque elas ficam intransitáveis. Parentes buscam as crianças. Pais e mães fazem sacrifícios para conduzir os filhos do local onde o ônibus deixa as crianças até suas casas. Motoristas de automóveis que se arriscam nas subidas, quando podem, dão caronas às crianças. "Fica muito difícil ter criança aqui", diz o aposentado César José Vieira, que todos os dias busca a filha na escola. Ele resumiu: "Sacrifício."

"É um descaso", resumiu o pintor Jeferson Jones, de 34 anos. "Nós somos esquecidos", criticou a dona de casa Rosimeire Vieira de Almeida. E ela cobrou: "Sabe quando lembram da gente? Na época das eleições." Ela acrescentou que, por causa da dificuldade de passagem de carros e ônibus, há pessoas que percorrem até quatro quilômetros a pé para chegar ou sair de casa para trabalhar.

"As ruas estão abandonadas", queixou-se o jardineiro Ademir da Silva Araújo, de 40 anos. "Não tem o que falar, aqui carro não sobe", falou a corretora de imóveis Cristiane Corrêa Santos, de 34 anos.

Quem faz tratamento de saúde também sofre com as vias esburacadas. O aposentado José da Silva, de 55 anos, faz fisioterapia e tem que andar longo trecho a pé até o ponto de ônibus. "É difícil aqui", ele protesta.

Ademir da Silva Araújo calcula que cinco mil pessoas moram na área do Bairro dos Morros afetada pelas condições das vias precárias e que pioram em dias de chuva. Ele conta que o loteamento que atraiu os moradores foi aberto em duas propriedades particulares. Os moradores são servidos por energia elétrica, mas têm que buscar alternativas para o abastecimento de água. As saídas são armazenar água da chuva, compra água ou perfurar poço.

Mulher é ferida no tórax pelo próprio esposo em Votorantim; o indivíduo está em cana

http://tonisilvasorocaba.blogspot.com.br

Por volta das 22h de sábado (12/09) uma equipe da Polícia Militar recebeu informação que uma mulher teria sofrido agressão por parte do esposo. A polícia se dirigiu até a residência do casal na Rua Adriano Maciel de Queiroz, no Jardim Tatiana, em Votorantim.

Um vizinho do casal, informou que Paulo Sérgio Gaspar utilizou uma faca e feriu o tórax da esposa dele, Jacira de Jesus Gaspar. A mulher foi socorrida por uma unidade de Resgate.ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba, onde ficou internada.

A polícia colheu informação a respeito das características de Paulo Sérgio e ao realizar diligência obteve sucesso em localizá-lo. Ao ser apresentado na Delegacia de Votorantim, o delegado Paulo César Martins Neves ratificou flagrante por tentativa de homicídio.

Bebê Sofia morre nos EUA após parada cardíaca

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Informação foi confirmada pelo advogado da família, Miguel Navarro.
Menina passou por transplante e estava na UTI há mais de um mês.

Sofia morreu após dias internada na UTI de hospital em Miami (Foto: Divulgação/ Campanha 'Ajude a Sofia´)

A bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, de um ano e oito meses, morreu na madrugada desta segunda-feira (14) em Miami, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Miguel Navarro. A menina, que passou pelo transplante de cinco órgãos, teve uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho, por conta de um vírus contraído após o transplante multivisceral realizado em maio.
No fim de semana o quadro da menina piorou bastante e a mãe postou em uma rede social que apenas um milagre salvaria sua vida. Patrícia de Lacerda pediu neste domingo (13) em uma rede social para seus seguidores "intensificarem as orações" pela melhora da pequena. (Veja vídeo ao lado após transplante)

De acordo com post da mãe, os médicos que atendiam a menina perguntaram se a família queria que os aparelhos utilizados para manter a bebê viva fossem desligados, mas a resposta foi negativa.

Os médicos também explicaram que o quadro grave se dava por conta de uma infecção do pulmão, pois os órgãos transplantados - estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso - continuavam em bom estado. Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Jackson Memorial Hospital, nos Estados Unidos (EUA), Sofia, portadora de uma doença rara, foi acometida por um vírus resistente, o Citomegalovirus, quando se recuperava de um transplante multivisceral - quase todo o aparelho digestivo foi trocado.

De acordo com o advogado da família, ainda não existe uma definição se o corpo de Sofia será velado no Brasil. "Não temos essa informação até por conta do vírus contraído após o transplante. Estamos vendo se existe a possibilidade de trazer para Votorantim ou se será cremada nos Estados Unidos", explica. Segundo Navarro, caso Sofia seja trazida para o Brasil, a liberação do corpo só deve ocorrer em até cinco dias.


Comoção
Após uma nota de falecimento publicada na página da campanha "Ajude a Sofia", milhares de pessoas comentaram o caso e enviaram mensagens de apoio à família. Até as 10h02, a publicação no Facebook teve mais de 100 mil curtidas e 16 mil compartilhamentos. Entre os mais de 30 mil comentários, inúmeros internautas chamam a menina de "anjo". "Meus sentimentos, o Brasil inteiro hoje está em luto, que o Senhor Deus possa confortar vocês. O céu hoje recebe mais um anjo. Linda Sofia, nossa guerreira que lutou até o fim vá em paz", comentou uma internauta.

O nome da menina é também um dos assuntos mais comentados do Twitter e do Instagram. "Anjos não morrem, voltam para casa. A Sophia foi um anjo que Deus enviou para ensinar a milhões de pessoas muitas coisas boas. E anjos são assim, vem, cumprem sua missão e voltam", disse outra internauta. A luta dos pais pela vida de Sofia também foi comentada e elogiada. "Obrigado, papais... Vocês nunca desistiram! Fizeram de tudo e por tudo. Essa princesa estará sempre em nossos corações", comentou outro seguidor da página.
Entenda o caso
Devido à complexidade da síndrome de Berdon, os médicos estimaram, no dia do nascimento de Sofia, que ela não passaria de um ano de vida. Porém, a menina contrariou as expectativas da medicina e comemorou seu primeiro aniversário no dia 24 de dezembro de 2014. Desde que nasceu, no hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, Sofia nunca esteve na casa dos pais, que moram em Votorantim (SP). Ela passou pelo Hospital Samaritano, em Sorocaba (SP) e pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.t
Neste período, passou por três cirurgias, mas ainda necessitava de atendimento especializado para a síndrome rara e para o transplante multivisceral, que não era realizado no Brasil e tinha custo estimado de R$ 2 milhões.
A mãe começou então uma campanha na internet, chamada “Ajude a Sofia”, para arrecar fundos e levar a menina aos EUA. Ao todo, a família arrecadou R$ 1,8 milhão. Mas os pais continuaram brigando na Justiça para que o governo brasileiro pagasse o valor da cirurgia.
Após diversas questões judiciais, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou, em julho do ano passado, a transferência da menina para o Jackson Memorial Hospital, em Miami, especializado em transplante multivisceral.
Com relação ao dinheiro arrecadado, a intenção dos pais era de doar para outras crianças que, como a Sofia, precisavam de um tratamento caro. Mas quando a família chegou aos EUA, ficou sabendo que o governo brasileiro pagou apenas a cirurgia, um pacote de homecare e alguns medicamentos. "A partir daí passamos a precisar utilizar o dinheiro da campanha para as demais despesas do tratamento. A conta é monitorada pela Justiça”, afirma Patrícia.

Mãe se recusou a desligar aparelhos que mantinham a menina viva (Foto: Patrícia de Lacerda/Arquivo Pessoal)

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